Um assaltante morre e outro foge ferido pela mata em operação da Polícia Militar

A caçada aos assaltantes ocorreu na zona rural, a 40 quilômetros da sede de Parauapebas, onde eles se escondiam após cometer assaltos na cidade

Continua depois da publicidade

Um homem morto e outro ferido e foragido. Esse foi o saldo de uma operação realizada por homens do 23º Batalhão de Polícia Militar, de Parauapebas, na tarde desta sexta-feira (5). A incursão aconteceu na zona rural, a 40 quilômetros da sede no município, na região da Vila Cedere I, próximo a uma área de extração de areia. Horas depois da ação, já à noite, o falecido foi identificado como Rafael Martins Soares, de 20 anos de idade, que estava cometendo vários assaltos na cidade, na companhia do comparsa que fugiu e de outros dois.

Mais uma vez, a população, por meio de ligação anônima, colaborou com a PM no combate ao crime, informando a localização dos assaltantes. A partir dessa informação, de acordo com o tenente-coronel Gledson Melo de Souza, comandante do 23º Batalhão, uma operação foi montada e iniciou-se uma caçada.

Ao chegar ao local em que estavam escondidos, um barraco de madeira, os suspeitos dispararam contra os policiais militares, que não titubearam em responder, abatendo um dos suspeitos.

O comparsa também foi atingido pelas balas dos policiais militares, mas, mesmo ferido, conseguiu escapar correndo pela mata. O coronel Gledson solicitou reforço e um cerco foi feito para pegar o assaltante ferido, seguindo o rastro de sangue que ele deixou por cerca de 300 metros, mas não foi possível a captura. 

No local, os policiais encontraram os materiais deixados pelo fugitivo: um carregador de pistola calibre 45, duas armas de fabricação caseira, um revólver, munições e um coldre.

De acordo com o comandante, a caçada continua até que o assaltante ferido seja localizado e preso, assim como o restante da quadrilha, pois, segundo o oficial, as informações repassadas para a PM dão conta de que o bando que estava assaltando em Parauapebas era formado por quatro indivíduos. 

Gledson de Souza afirma que, sempre que a Polícia Militar receber uma informação que possa contribuir com a localização de um procurado, após essa informação ser conferida e sua legitimidade constatada, será iniciada a busca, onde quer que o suspeito esteja, como nesse caso, em que os indivíduos nem sequer imaginavam que a PM iria tão longe à caça deles, como supõe o tenente-coronel.

De acordo com a Polícia Civil, os dois homens, em passado recente, já haviam sido presos. O homem que está ferido é conhecido pelo apelido de Nonô. Até a manhã deste sábado (6), nenhum familiar havia se dirigido ao IML de Parauapebas para resgatar o corpo de Rafael.  

(Reportagem: Caetano Silva)