Teremos plebiscitos para a criação de Carajás e Tapajós

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O Plenário da Câmara aprovou há pouco a convocação de plebiscito para decidir sobre a criação do estado de Carajás,  como desmembramento do Pará. Segundo a proposta, que volta para o Senado, a consulta pública deverá ser realizada no prazo de seis meses após a publicação do decreto. Se o projeto for aprovado, Carajás terá 39 municípios, no sul e sudeste do Pará, com área equivalente a 25% do território atual do estado.

Tapajós
Antes, o Plenário havia aprovado outro plebiscito no Pará, sobre a criação do estado de Tapajós, que terá 27 municípios e ficará localizado a oeste do estado, ocupando 58% de sua área atual. O texto, que volta para o Senado, foi aprovado na forma de substitutivo da Comissão de Amazônia e de Desenvolvimento Regional ao Projeto de Decreto Legislativo 731/00, do senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR).

10 comentários em “Teremos plebiscitos para a criação de Carajás e Tapajós

  1. Luiz - jornalista Responder

     CRIAR ESTADOS NA REGIÃO NORTE É NACIONALIZAR A AMAZÔNIA COM INVESTIMENTOS, é a presença do poder público na Amazônia brasileira.

     Quero parabenizar , os senadores pela coragem de levantar um problema de segurança nacional e pensar em criar um pólo de desenvolvimento e segurança nacional. Essa região é absolutamente esquecida por nossas autoridades, um região onde vivem milhares de brasileiros que foram condenados ao isolamento e deixados em uma zona de fronteira sem a devida vigilância de fronteira. O desmando e a falta da presença do poder público nessa região fragilizada ao narcotrafico. Não se justifica em nosso país termos o Estado do Amazonas maior que muitos países vizinho ao Brasil, inclusive países da Europa e termos Estados pequenos como Alagoas e Sergipe.È preciso criar o Estado de Solimões para que essas cidades do extremo oeste do Amazonas sejam acolhidas com a presença do poder público. Assim como o Estado do Tapajós será uma realidade futura, o estado do Solimões também deve ter sua devida atenção.Basta vontade política para isso e confio na competência e articulação política que nossos deputados e senadores da amazonia darão força a este projeto criar o estado do Solimões e Rio Negro. Srs, levantem essa bandeira, crie o futuro do Brasil e dessa região.. Dê a oportunidade dos moradores dessa região decidir democraticamente em plebiscito e o desenvolvimento dessa região. É PRECISO PENSAR EM DIVIDIR O ESTADO DO AMAZONAS PARA CRIAR OS ESTADOS DO SOLIMÕES, COM CAPITAL TABATINGA E O ESTADO DO RIO NEGRO, COM CAPITAL TEFÉ.

  2. Leitor Assiduo Responder

    Parabéns pra nós, todos nós mesmo não sendo filhos daqui, mas que escolhemos essa terra para chamar de nossa casa, vamos á luta como diz Bel Mesquita, juntos conseguiremos vencer mais essa batalha, e em breve seremos orgulhosos carajaenses!

    Vamos todos às urnas dizer SIM à Carajás!!!

  3. gesmar Responder

    1. Quando o assunto é redivisão territorial do Brasil, as pessoas que são contra sacam logo do bolso dois únicos argumentos: 1) vai aumentar a roubalheira, a corrupção; e 2) o País não tem dinheiro para pagar a sua parte da conta (construção, instalações, equipamentos e manutenção de órgãos governamentais e remuneração de servidores).
    Sou defensor da redivisão, mas não é isso o que me leva a concluir o quanto esses argumentos são frágeis, ou, no mínimo, apressados. Em relação à corrupção e roubalheira em novos estados, vale lembrar que elas têm a idade do ser humano, que sempre quer mais, mesmo quando se encontra no Paraíso. Se o volume de roubalheira e corrupção, calculado em reais ou em dólares, fosse vinculado à redução das endodivisões (redivisão dos Estados), São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília sequer existiriam, ou tornariam ao estado de natureza. Neste país se rouba do povo desde sua descoberta .Quanto à inexistência de recursos para implantação dos novos estados, diga-se que grande parte do dinheiro que a União investiria (é isso mesmo: investimento, não gasto) retornaria aos cofres do Tesouro Nacional. São altos os impostos incidentes sobre os materiais de construção (perto de 40% no cimento, na tinta e no vaso sanitário e 37% no tijolo). Em uma casa popular de R$ 45 mil os impostos “comem” R$ 22.275,00. E mais impostos sobre os móveis, as instalações e até o material de expediente e, em especial, sobre a folha de pagamento dos funcionários. Some-se a isso o custo do consumo, os tributos embutidos nos preços dos bens, produtos e serviços pagos com a massa salarial e outros ganhos — impostos que vão de 18% na carne e no feijão, 40,5% no açúcar, a até 56% na cerveja e 83% no litro de cachaça.
    Portanto, vale repetir, se o Governo Federal investir R$ 1,9 bilhão em cada novo estado, ele teria esse valor de volta logo logo, e com “juros”, pois a nova dinâmica econômica que se desenvolveria na nova unidade federativa aumentaria o bolo dos impostos para os cofres públicos, sem falar nos ganhos indiretos, que viriam com a redução de gastos em assistência social, saúde, bolsas-issos e vales-aquilo, já que grande parte da população ficaria ao abrigo de atividades produtivas (assalariados, autônomos, empresários e empreendedores, além de parte no Serviço Público).
    Geopoliticamente, dividir não é fragmentar, mas consolidar. Se a sede de dinheiro e poder, se os sem-moral e os sem-vergonha da política se aproveitam do sonho da redivisão territorial para cometer seus crimes, onde está a culpa: no sonho ou no vagabundo político que sordidamente se assenhoreia dele? Ora!… Contra a corrupção (e outros crimes) devem agir Justiça, Polícia, Ministério Público… e a cidadania vigilante. Se essas estruturas não são eficazes a ponto de prender esses políticos bandidos, reaver o dinheiro e conter a sangria desatada que vitima o povo, então é bom diagnosticar as razões da ineficácia, receitar o remédio e controlar sua administração (sem trocadinho).
    Dividir mais para administrar melhor tem sido tendência e realidade no mundo inteiro. Só os que não se dedicam um pouco mais ao estudo, acompanhamento e análise podem se assentar em bases tão pouco sólidas quanto as alegações de falta de dinheiro e excesso de corrupção como fatores inibidores da redivisão territorial.
    Nem o nosso planeta agüentou ser uma terra só. Saiu da condição de Pangéia, dividiu-se em dois supercontinentes e, no momento, são seis continentes. Até o começo do século 20 existiam pouco mais de 70 países. Agora, são quase duzentos.
    .
    O Carajás será uma realidade — não por força de “jogadas” de enfraquecimento político que nunca existiram. O Carajás, mais dias menos dias, virá — não por birra inútil ou vontade fútil. Não. Ele acontecerá como parte do debate nacional e da tendência e prática internacional de dividir mais (o território) para dividir melhor (seus recursos entre os cidadãos). Nestes momentos — e também nos demais –, a corrupção não deve ser entendida como regra, mas como anomalia. Ela é um desvio de caráter humano, não uma característica de gestão da coisa pública, da Ciência Administrativa.
    Em sonho, em lutas, em riquezas materiais, em potencialidades de toda ordem, o Carajás é grande. É maior do que a ignorância daqueles que, por falta de interesse ou oportunidade, ainda não sabem do que estão falando.
    Ou escrevendo.
    —-

  4. DBC Responder

    Extra, extra ate que enfim o Estado de Carajás esta bem próximo graças ao empenho de Bel Mesquita, vejamos os fatos: isto deu inicio nos meado dos anos 80,Bel começou as articulações por todo sul do Pará, debatendo, fazendo plenárias , convencendo entidades civis,eclesiásticas, mobilizando o terceiro setor, centenas viagens a Brasília, centenas reuniões com deputados, ministros de vários Governos etc,etc. Bel na certeza de dever cumprido vem a este blogger e faz um lindo comentário sobre a matéria, parabéns Bel nos sabemos quanto foi trabalhoso pra você, afinal sozinha, bem que o incompetente Dep Geovane e Asdrubal, poderia ter dado uma forcinha. Há,há, há. Si manca, vá cantar em outro g, kokorico,kokorico,kokoricoooooooooooo.

  5. DBC Responder

    E Bel como não gosto de injustiças vou dar nomes aos bois sim: O Dep Jeovane queiros o baluarte desta batalha, Asdrubal foi muito importante sim, lamentamos e quando Dep Federal você Bel fez muito pouco, agora não adianta querer colher dividendo do acontecido, alias ainda travaremos varias batalhas para que o Estado torne realidade, então Bel esta mais que na hora de você da sua contribuição mais incisiva no processo para depois tentar colher os dividendos políticos. Você deve sair urgentemente de cima do muro nas questões políticas em Parauapebas.

  6. Bel Mesquita Responder

    Zé Dudu,

    Vencemos uma GRANDE etapa! O Estado do Carajás será, em breve, o Nosso Estado!
    Esta etapa,que autoriza o plebiscito para consultar a região interessada sobre a emancipação e que, na minha opinião é o nosso Estado, foi uma batalha dura, demorada e eminentemente política, pois foram necessários anos de trabalho dos deputados federais pró Carajás, e aqui não irei citar nomes pois considero que esta luta não começou agora mas sim há décadas,
    para convencer as lideranças partidárias e os demais deputados e senadores a votarem a favor de nossa causa!
    Luta política não significa só os políticos com mandato, mas todos nós que escolhemos nossos representantes,todos os segmentos da sociedade que apoiaram este pleito, todos os que entendem que Carajás só será possível com a uniâo de esforços.
    A luta é de todos, mas até agora o jogo estava sendo jogado dentro do Congresso Nacional.
    Agora mudamos de campo!
    Teremos que nos preparar para os próximos embates: o jurídico e o social.
    Não adianta pensar que neste jogo jogamos sem adversários! Eles estão aí mesmo!
    Nosso maior desafio será conquistar adeptos à nossa causa.
    SIM, NÓS PODEMOS!!!
    Juntos, unidos, venceremos mais esta batalha!!!!
    Parabéns a todos os CARAJAENSES!!!
    À LUTA!!!!
    Com grande alegria, de uma parauapebense orgulhosa,
    Bel Mequita

  7. Nome (obrigatório) Responder

    ZeDudu, sou filho de Castanhal, moro em Açailândia, mesmo morando fora do meu querido estado do Pará, acompanho as notícias sobre a criação dos estados de Carajás e Tapajos. Eu acredito que será o único meio para desenvolver toda a região norte, pretendo transferi o meu domicilio eleitoral, para também, participar desse ato histórico para aqueles querem o progresso e desenvolvimento de toda região.

  8. Helvécio Responder

    Deixem as ANAS, os JATENES, Os BARBALHOS, agora com o lado que eles tanto adoram, e vamos cuidar do NOSSO LADO DE CÁ. DIGAM SIM NO PLEBISCITO.

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