Projeto Onça Puma ­ estará montado e pronto para testes já no segundo semestre deste ano.

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A informação foi confirmada em entrevista ao CORREIO DO TOCANTINS pelo diretor presidente da Mineração Onça Puma, João Coral Neto.  A exploração do níquel em Ourilândia do Norte tem previsão de durar 36 anos, com estimativa de reservas de 110 milhões de toneladas.  A produção anual será de 54 mil toneladas a partir de 2010.

"O investimento está dentro do cronograma, mesmo considerando o cenário em que estamos, que é o de preços de níquel muito baixos, mas esse é um projeto muito importante para nós [Vale], para a região e para o Brasil.  É um investimento enorme, um projeto que vai atrair muita gente, muitas empresas e nós vamos contratar muitos funcionários neste ano que eu considero um ano importante para o país", avalia o executivo.

Empregos

De acordo com a empresa, pelo menos sete mil pessoas estão empregadas na fase de implantação e, apesar de contar com profissionais de outros estados, a prioridade seria por pessoal da região, ao que garante João Coral Neto: "Desse grupo que trabalha por lá, há muita gente daqui do Pará, de Ourilândia, Tucumã, São Félix do Xingu, Água Azul do Norte.  As pessoas da região, tendo capacidade e conhecimento, têm prioridade para contratação".

Transporte

O escoamento da produção da Onça Puma se dará primeiramente por via rodoviária, partindo de Ourilândia pela PA-279 e depois pelas PA-150 e PA-275 até Parauapebas, de onde segue pela Estrada de Ferro Carajás até o porto de São Luiz.

Pioneirismo

"O projeto de níquel é o nosso primeiro aqui no Brasil, é um projeto piloto, então nós não temos um comparativo aqui no país de um projeto dessa capacidade.  A exemplo da Vale temos muitos projetos no Canadá, na Indonésia, mas no Brasil esse é o primeiro projeto importante", responde o diretor.

Cifras

A Vale estima gastar US$ 2,2 bilhões no projeto Onça Puma, sendo que só no ano passado já foram aplicados US$ 537 milhões.  O resultado do investimento pode ser visto em Ourilândia do Norte, próximo à área onde estão as reservas de níquel.  Um esqueleto da enorme planta de beneficiamento do minério já está de pé na cidade.

Metodologia

A usina de beneficiamento da Mineração Onça Puma fará uso da tecnologia RKEF ­ Rotary Kiln Electric Furnace (calcinador rotativo e forno elétrico).  No processo, que é totalmente pirometalúrgico, será utilizado uma combinação homogênea de diferentes classes de minérios, a fim de garantir uma relação otimizada dos teores de magnésio e sílica contidos.  Depois de britado, o minério passa por um processo de secagem e despoeiramento para, finalmente, sofrer redução e fusão em fornos de calcinação e elétricos, com saída do ferroníquel como produto final.  Um dos profissionais da mineradora que colhe material na área João Coral diz que a mão-de-obra regional tem prioridade no Projeto.

10 comentários em “Projeto Onça Puma ­ estará montado e pronto para testes já no segundo semestre deste ano.

  1. miguel Responder

    joaquim, preciso falar contigo. Favor entrar em contato pelo e-mail miguel_fernandes20032002@hotmail.com


    Joaquim Lima Lobato:

    Bom dia a todos aqueles que fazem parte deste grandoso projeto. Gostaria imensamente de fazer parte desta família e poder contribuir através de meu conhecimento e minha vivência em grandes projetos, tais como: Mineração Rio do Norte,Alcoa e Projeto UHE Jirau. Sou Paraense estou em Porto Velho, porém a partir de janeiro de 2010 estarei a disposição para trabalhar na Área de Engenharia em Segurança do Trabalho. Sou Engenheiro Florestal e Pós-Graduação em Engª Seg. Trab., tenho amplo conhecimento na área ambiental e Elétrico, civil, etc.Atenciosamente;Joaquim LIma Lobato

  2. Nome. Engº. Joaquim Lobato Responder

    Minha empresa atua na área de Segurança do Trabalho dando treinamentos aos funcionários nas diverssas atividades, garantindo aos empresários tranquilidade evitando riscos de acidentes futuros e perdas.
    meu lema com segurança trabalho seguro e retorno sempre.

  3. wesley martins Responder

    Sou segurança e tenho grande interesse em trabalhar nesta grande empresa. Prestando os meus melhores serviço porque é uma grande empresa e junto a ela quero mim tornar um grande profissional

  4. Joaquim Lima Lobato Responder

    Bom dia a todos aqueles que fazem parte deste grandoso projeto. Gostaria imensamente de fazer parte desta família e poder contribuir através de meu conhecimento e minha vivência em grandes projetos, tais como: Mineração Rio do Norte,Alcoa e Projeto UHE Jirau. Sou Paraense estou em Porto Velho, porém a partir de janeiro de 2010 estarei a disposição para trabalhar na Área de Engenharia em Segurança do Trabalho. Sou Engenheiro Florestal e Pós-Graduação em Engª Seg. Trab., tenho amplo conhecimento na área ambiental e Elétrico, civil, etc.
    Atenciosamente;
    Joaquim LIma Lobato

  5. Hélio Ferreira Silva Responder

    sou tec em mineração gostaria de saber atraves desde blog quais as empresas que atua direto na mina do projeto onça puma

  6. Waldemar Bottentuit Responder

    Sou técnico de mineração, tenho enteresse de conhecer o projeto Onça Puma através de fotografias da inplantação até a finalização da obra
    Fico no aguardo

    Atenciosamente,
    Waldemar Bottentuit

  7. Nélio Pinheiro da Silva Responder

    Participei da construção do projeto Onça Puma, na condição de Coordenador de Obras da empresa CONENGE (Monutenção e Instalações Eletromecânica), que está montando a fábrica de oxigêncio da “White Martins”, que atenderá a Vale nesse projeto . Aproveito para externar a seriedade com que os profissionais da CONENGE estão tratando a realização dessa obra, representada pelo seu diretor, em Ipatinga – MG, Sr Heleno, bem como, a fiscalização dos serviços da CONENGE, representado pelo Sr.Márcio, que trabalha com seriedade e empenho para a perfeita construção do projeto “White Martins”.

    Parabenizo a Vale pela iniciativa, coragem e determinação em tornar realidade um projeto nessas dimensões, onde o custo de implantação é extremamente alto, face as dificuldades oriundas de todas as formas, especialmente, as relacionadas a distância para o transporte de tudo que se está aplicando no projeto, bem como, direcionar técnicos e especialistas para aí exercerem atividades de construção do projeto.

    Além do resultado financeiro, justo e planejado da Vale, vem algo acompanhado que vai numa dimensão muito maior que isso, que é, junto com produção, levar o desenvolvimento social, econômico e cultural para uma região ainda extremamente carente, mas que é Brasil, e como tal, também tem direito ao desenvolvimento, melhores condições de vida para seus habitantes, gerando dignidade e tendo a oportunidade de viverm mais integrados num mundo desenvolvido o que, nos dias de hoje, é difícil acreditar (quem mora na região sul e sudeste desse país), que nossos irmão brasileiros possam estar vivendo tão a margem do desenvolvimento quanto aos que moram naquela região. Considero privilegiado ter tido a oportunidade de conhecer e torço para que a região melhore o mais rápido possível.

    Numa visão ampla, o minério poderia ser transportado para outras regiões com infra estrutura já definida e, aparentemente, cairia o custo, face as condições que a Vale terá que gerar para acolher os técnicos que trabalharão no processo produtivo do Onça Puma. Mas não, tomou a decisão e lá está chegando algo que com certeza abrirá novos horizontes, incentivando inclusiva a instalação de novas industrias na região.

    Por isso, e muito mais, mais uma vez parabenizo a decisão de Vale, por intermédio de seus dirigentes e rogo a Deus para que os planos da Vale possam sempre serem atingidos com êxito.

    Atenciosamente,l

    Nélio Pinheiro

  8. Nélio Pinheiro da Silva Responder

    Participei da construção do Projeto Onça Puma, na condição de Coordenador de Obras da CONENGE,

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