Na noite desta sexta-feira (4), investigadores da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, de Parauapebas, prenderam, em flagrante, Anderson Alecrim de Santana, 41 anos. Ele é o acusado de utilizar o aplicativo Tinder para tirar dinheiro de suas vítimas.
Uma dessas vítimas procurou a Delegacia de Polícia, após ter emprestado na menos R$ 100 mil a Anderson Santana, durante relacionamento amoroso que começou por meio do aplicativo de encontros.
Envolvida por Anderson, ela chegou a fazer um empréstimo bancário para emprestar mais dinheiro a ele, que nunca pagava à mulher, porém sempre pedia mais. Já sem crédito para suprir a fome financeira do namorado, ela relatou a situação a um irmão advogado, que a aconselhou a procurar a polícia, pois poderia estar sendo vítima de um golpista.
E foi o que ela fez, mostrando na Delegacia de Polícia comprovantes bancários de inúmeras transferências que fez para contas bancárias de Anderson Santana, que foi deito em casa e conduzido à DP.
Na polícia, os agentes descobriram que outra pessoa foi enganada por Anderson, a proprietária de uma loja de eletroeletrônicos, onde ele comprou vários equipamentos por R$ 20 mil, mas só pagou uma parte, enviando à empresária falsos comprovantes de depósito para provar que havia pagado a conta integralmente. Os aparelhos foram recuperados e devolvidos à loja.
Anderson Alecrim de Santana foi denunciado por estelionato, crime previsto no artigo 171 do Código Penal Brasileiro: Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento, cuja pena, em caso de condenação, é de reclusão, de um a cinco anos, e multa.
Ele está preso aguardando a audiência de custódia, quando a Justiça decidirá sobre seu destino. A polícia solicita a outras mulheres que tenham sido enganadas pelo falso apaixonado, que procurem a delegacia para também denunciá-lo.
Às pessoas que utilizam o Tinder para encontrar o amor, uma advertência: romances, romances, negócios à parte!
(Caetano Silva)
