Parauapebas: a cidade das promessas

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O "não-pagador" de promessas – Por Eldan Nato

Em Parauapebas o prefeito Darci Lermen, com olhos na bela arrecadação proveniente dos royalties do minério de ferro, em um delírio simplista de candidato ao governo, na primeira disputa em 2004, prometeu "uma obra de um milhão por mês". Somados os meses do primeiro mandato aos do segundo mandato, que também ganhou fazendo as mesmas promessas da primeira disputa, e outras novas, Darci Lermen e sua "trupe" já deveriam ter inaugurado 67 obras de R$ 1 Milhão, cada.

Factível? Sim. Nada de extraordinário. Vejamos com um exemplo atualíssimo: o orçamento para este ano, encaminhado à Câmara pelo prefeito foi de R$ 276 milhões, embutido de mais 60% de suplementação automática, podendo chegar a R$ 440 milhões.  Pressupondo-se que há muitos outros gastos no governo, dividindo-se a metade deste valor para os 12 meses do ano, a Prefeitura de Parauapebas teria para gastar em obras, não R$ 1 Milhão, mas R$ 18 Milhões (dezoito Milhões de Reais) por mês. Para visualizar melhor, a placa do orçamento do Hospital Municipal anunciava, em frente à obra, que deveria ser gasto "apenas" R$ 8 Milhões.

Imagine em todos estes 67 meses, o que daria pra fazer?

Praça no Bairro da Paz, com projeto do arquiteto Oscar Niemeyer;

IML – Instituto Médico Legal no município de Parauapebas;

Hospital Municipal (aquele que o Sérgio Reis ajudou a prometer e que virou o símbolo da inoperância deste (des)governo;

Moderno cinema;

Internet banda larga;

Campus Universitário de Parauapebas;

Transparência nas contas públicas;

Construção de 1700 casas populares;

Orla do Rio Parauapebas;

1700 km de estradas na zona rural;

Terreno para AOP (Associação das Oficinas e Casas de Peças de Parauapebas);

Distrito Industrial;

Clinica de hemodiálise;

Ginásio poliesportivo no complexo Altamira;

Pórtico na entrada da cidade;

Continuação do asfaltamento das ruas – Projeto Minha Rua;

Postos de saúde nos bairros da Paz, Betânia e Liberdade II;

Revitalização da praça de alimentação no “Costa pra Rua” e Feiras populares em três bairros da cidade;

Padronização das calçadas nas ruas Sol Poente, Rio de Janeiro e JK;

Extensão das ruas 16 e Belém;

Centro Cultural de Parauapebas;

Sede do Clube dos Servidores Públicos Municipais;

Imaginou? Pois bem. A lista acima não partiu apenas de reivindicação popular. Todas, sem exceção, são promessas de Darci Lermen. Promessas tão vazias quanto aquela de fazer uma obra de um milhão por mês, e com o mesmo objetivo: ganhar o eleitor ou acalmar a decepção do cidadão que o elegeu. Mas, o tiro tem saído pela culatra. À medida que as novas promessas se acumulam às anteriores a decepção aumenta, junto com a impopularidade do prefeito.

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7 comentários em “Parauapebas: a cidade das promessas

  1. Izabela Responder

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  2. Ederson F. Responder

    Cadê a água ?
    desde quando ele entrou a Bel falou que ia arrumar e ele entrou na frente dizendo pra todo mundo que ia concertar o problema da água.. até hoje vejo muitas casas direto sem água até pra beber… ainda bem que lá em casa tem poço! Deus me livre.. cadê a PF ?

  3. meu prefeito Responder

    Meu Deus como pode alguem ainda se lembra do que esse retardado prometeu…. ainda dizem que o povo tem memoria curta……( daqui uns dois anos estarão gritando o nome de alguem indicado por ele……… da lhe PT………

  4. mecher com gente é dificio Responder

    é senhores nos primeiros quatro anos ele teve uma gestão até + ou – .
    Mas agora em diante o negócio mesmo é só encher os bousos.
    É por esse e outros motivos que ñ concordo em um uma pessoa se candidatar duas vezes seguidas.
    se ele fez fez … Beleza
    Se ñ, a vez tem de ser dada a outra pessoas com novas idéias e planos.
    Creio que assim talvez ñ existice tanta roubalheira nos governos

  5. Leonidas Mendes Filho Responder

    Zé…

    e aí meu irmão? Como é chegar aos 45 anos, com um corpinho de 44?

    Parabéns!

    Leo

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