Para garantir total segurança, obra na Ponte Rio Moju será concluída em janeiro

Governador Helder Barbalho esteve no local neste domingo inspecionando as obras, que mobilizam cerca de 500 operários e 12 balsas

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As condições climáticas – início do período chuvoso – e a complexidade da obra, levaram a empresa A. Gaspar, responsável pela reconstrução da Ponte Rio Moju, uma das quatro que integram a Alça Viária, a mudar a data de conclusão dos trabalhos para a segunda quinzena de janeiro de 2020. A informação foi confirmada pelo governador Helder Barbalho neste domingo (22), durante visita técnica ao local.

Acompanhado do vice-governador Lúcio Vale, e dos secretários de Estado de Transportes, Pádua Andrade, e de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia, Iran Lima, Helder Barbalho teve uma visão geral da obra a partir do mastro central, a uma altura de 73 m – a estrutura tem o total de 92 m. Dali, o governador conferiu o avanço das obras. A visita foi inteiramente orientada por projetistas e engenheiros da empresa.

A visita técnica foi orientada por projetistas e engenheiros da empresa responsável pela obra

“Da última vez que estive aqui, em 29 de novembro, a construtora havia assumido um compromisso de entregar no dia 23 de dezembro. No entanto, houve necessidade de ajustes de cronograma, e nós estamos acompanhando de perto, garantindo toda a segurança técnica e a responsabilidade necessária, para que tenhamos a obra pronta o mais rápido possível”, explicou Helder Barbalho.

Helder Barbalho (c), o vice-governador Lúcio Vale, secretários de Estado e trabalhadores da obra

Ritmo intenso – Com cerca de 500 funcionários em atividade, além de 12 balsas, guindastes e laboratórios de concreto e asfalto, o objetivo é manter o ritmo de trabalho nas próximas semanas. “A previsão dada pela empresa, sem que sejam suprimidas etapas, é a segunda quinzena de janeiro, já com sinalização e pavimentação prontas para liberação do tráfego de veículos”, anunciou o governador.

O secretário Pádua Andrade detalhou que, por se tratar de uma obra de risco 3, mas sem nenhum acidente de trabalho registrado desde seu início, é ainda maior a responsabilidade na reta final. “Analisamos graus de dificuldade e a questão das condições climáticas, já que as chuvas fortes que têm caído custam até metade de um dia de serviço”, explicou o titular da Setran.

“Precisamos preservar a travessia das balsas, dos ribeirinhos, retirar o que ainda há de entulho, instalar as proteções que evitarão novos sinistros como esse, com uma equipe da Marinha fazendo toda a supervisão e liberação das atividades”, acrescentou o secretário.

Junto com a reconstrução da ponte, o governo do Estado garante a travessia em balsas

O contrato firmado entre a A. Gaspar e o Governo do Estado só termina em 31 de janeiro, e por esse motivo Pádua Andrade disse estar confiante na entrega dentro do prazo estabelecido. “Continuaremos vistoriando. Nosso foco é a entrega de um produto de qualidade, de segurança. Vamos passar de um canal de navegação de 68 m pra dois de 134 m, para garantir mais conforto e segurança”, reforçou.

Acidente – No dia 6 de abril de 2019 uma balsa trafegando ilegalmente, transportando restos de dendê, se chocou com um dos pilares da ponte, próximo à entrada do município de Acará, que fica a cerca de 60 km de Belém. A maior parte da estrutura da ponte desabou, mas não houve vítimas.

A empresa Biopalma, dona da carga, assumiu a responsabilidade pelo sinistro e pagou mais de R$ 128 milhões ao Estado pelo prejuízo, após ser acionada pela Procuradoria-Geral do Estado.

O ritmo dos trabalhos foi garantido pela empresa, para a entrega da ponte em janeiro