Os educadores de Parauapebas não abrem mão da aprovação do novo PCCR construído pela categoria

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Há quatro anos a categoria vem construindo o novo Plano de Cargos, Carreira e Remuneração da rede municipal de ensino. A greve municipal de 2010 foi resultado da falta de um PCCR que realmente valorize e contemple todos os educadores de Parauapebas.

Por isso o nosso primeiro ponto de pauta na greve era a aprovação do NOVO PCCR da categoria. De lá para cá obtivemos muitas conquistas e abrimos mão de outras. Destacamos as horas atividades, que ganhamos em primeira instância na justiça e abrimos mão do montante total, em função do nosso PCCR. Vale ressaltar que a hora atividade era um direito constitucional dos professores e o governo não pagava há quase uma década. Só passou a pagar a partir do ano passado, depois da greve.

Todavia, até o momento o governo continua nos enrolando com relação ao PCCR. Foi nomeada uma comissão pelo governo que nunca trabalhou de forma unificada e que não tem autonomia para decidir o encaminhamento dos pontos conflitantes do PCCR, que são: gratificações por nível de escolaridade, concurso público para especialista em educação, criação do cargo de educador ambiental, licença remunerada para estudos e eleição direta para diretores de escolas.

Esse governo que se diz ser cidadão, democrático e dos trabalhadores, parece não querer promover a autonomia das escolas públicas. Assim como os outros governos passados, continua usando as escolas como “currais eleitorais”, fazendo dos cargos públicos, instrumento de negociação partidária ou de coação para a manutenção do poder conservador e indolente.

Por último não quer respeitar a legitimidade da greve nacional da educação de três dias, convocada pela CNTE e coordenada em nosso município pelo SINTEPP. Lembramos ao governo que este movimento foi em prol dos 10% do PIB para a educação, o que garantiria o cumprimento imediato do piso salarial pela maioria dos governos municipais e estaduais, como também a melhoria significativa do ensino público.

Portanto, estamos contribuindo para que aumentem os investimentos em educação, que beneficiará todos os prefeitos, mesmo aqueles que estão se colocando contra a luta da categoria. Os chefes desse governo, que é formado quase todo por professores também se beneficiarão com o novo PCCR.

Por coerência, o “governo cidadão” deveria apoiar o movimento dos educadores, visto a importância que já teve esse movimento para ampliar os investimentos públicos na educação de nosso município, principalmente na melhoria salarial de todos os educadores, inclusive os que ocupam cargos de coordenadores e diretores de escolas. Será se não tivesse acontecido à greve em 2010 nós teríamos hoje as quadras cobertas, as escolas reformadas e climatizadas, a entrega dos notebooks, a melhoria da merenda escolar e o pagamento das horas atividades?

Esperamos mais uma vez que o governo não inviabilize a aprovação do novo PCCR e não cause mais transtornos para a educação, pois só temos até a primeira semana de abril para que o PCCR seja aprovado pelos vereadores, caso contrário todas as nossas negociações aconteceram em vão e o SINTEPP terá toda a razão do mundo para encaminhar a decisão da categoria que é o NOVO PCCR aprovado ou GREVE MUNICIPAL.

Por Raimundo Pereira Moura Martins – Pedagogo, Especialista em Educação Ambiental, Cidadania e Desenvolvimento Regional pela UFPA, educador da rede municipal e estadual de ensino, membro do Conselho Municipal de Educação de Parauapebas e da Comissão do PCCR.

16 comentários em “Os educadores de Parauapebas não abrem mão da aprovação do novo PCCR construído pela categoria

  1. Cláudia Responder

    Sou educadora, fui concursada em Parauapebas e sofri na pele os métodos ditatoriais desse governo, por expressar as minhas opiniões. Hoje sou concursada em outro município considerado mais pobre do que Parauapebas e posso afirmar que não sinto falta do tratamento que tive aí.
    Hoje, quando leio os comentários de alguns idiotas e relembro algumas situações que vivi e presenciei nessa cidade, situações nas quais os meus colegas (professores) ficavam calados com medo de perder carga horária, tenho a certeza que muitos dos professores de Parauapebas tem exatamente o secretário de educação que merecem. Só lamento por aqueles que se indignam e não se conformam com as humilhações, com a falta de material de suporte para trabalha metodologias simples, com o assédio moral e até mesmo com a pressão psicológica, feita em forma de ameaças, para aprovar alunos com 120 faltas, como foi o meu caso no final de 2009. Se eu não fosse uma profissional que prima pela ética teria sucumbido.
    Tudo isso contribui para q a educação de Parauapebas seja uma das piores da região, aqui em Xinguara odiamos receber alunos daí, pois independente da série em que estão são sempre analfabetos.

  2. Elton Responder

    O professor Raimundo Moura é uma exelente pessoa, e acima de tudo é compromissado com a categoria de vcs educadores, não o vejo o porque de falaram coisas que não são verdades ate parece que ão assessores de politicos que se aproveitam da opção anonima para coluniar e defamar uma pessoas competente, dedicada, e compromissada com a educação como é professor Raimundo moura, Saim do anonimado mostram a cara e terão que provar o que falam, a justiça ta ai para processar injurias e defamações.

    E saiam do anonimato mostra tua cara! eu não duvido que sejam apenas assessores bajuladores de politicos.

  3. Professor Marcos Responder

    Caros amigos professores acredito que o texto postado neste blog só tem uma única função, informar a todos quanto ao direcionamento das lutas em favor dos professores junto as negociações com o governo. Fico triste que a maioria das pessoas, que se dizem professores (até porque são os únicos que se preocupam com essa temática) ao ler esse texto (se é que leram), perdem seus tempos atacando o pessoal. E quanto ao conteúdo do texto quais as suas opiniões? Se forem contrários então coloquem aqui seus pontos de vistas, afinal de contas esse espaço é democrático.
    Agora o que o Raimundo Moura coloca é bastante preocupante, pois nos diz que estamos em uma situação pelo menos delicada: as lutas de nossa classe e o futuro de Parauapebas. Sem PCCR continuaremos sem respaldo legal de nossa carreira e remuneração profissional, e isto é o mesmo que ficarmos sendo a “bola da vez” da politicagem, além de “jogar por terra” nossas muitas lutas, debates e inteligência que fizemos e fazemos sobre o tema.
    Não podemos abrir mão do PCCR, pois já sofremos há muito tempo. Um bom exemplo disto é quando queremos investir em nossas profissões: concorrer a um mestrado e somos impedidos por não termos garantido uma licença remunerada (a decisão é dura, abrir mão do concurso e aventurar um subexistência nas universidades) e o pior é ter que assistir “privilegiados” do governo ficarem um, dois, três anos fora estudando e ganhando seus salários normalmente. A regra deve ser para todos e não moeda de troca (Isso o PCCR garante).
    Lembrem-se, governos passam nossas profissões não, do contrário é melhor fazer outro curso superior (como de direito, enfermagem, engenharias) e mudar de profissão e parei de atrapalhar as suas vidas e as dos professores.
    Professor Raimundo Moura obrigado pelos esclarecimentos, agora vamos dar o próximo passo nessa luta, vejo que não podemos fugir da luta e a greve é a nossa única saída neste momento. Luciene já estamos prontos, quando começamos?

  4. Raimundo Moura Responder

    Não tenho nenhum motivo para ser frustrado. Tenho dois concurso público de nível superior, acabei de fazer uma especialização pela UFPA e tenho uma família maravilhosa. Quem faz comentários desse nível não tem cultura e muito menos informações sobre o PCCR, que aliás recebeu a minha contribuição em todas as etapas. Para o seu conhecimento já assumi cargo na SEMED no Brasil Alfabetizado, programa que ajudei a coordenar no período de 2008 a 2009 e pedi para sair. Desde então estou na escola Domingos Cardoso, onde lhe desafio a ver de perto o meu trabalho e o respeito que tenho do grupo de professores que trabalham comigo. Agora, vc anônimo, não passa de um covarde, bajulador. Deve ser um dos fantasmas da folha de pagamento da prefeitura.
    A condição de vida em que vivo hoje é resultado do meu trabalho e de minha companheira e não de governo.
    O único cargo que disputei foi a Presidência do Conselho Municipal de Educação, que infelizmente perdi com a ajuda de conselheiros que preferiram votar na indicação do governo ao invés de votar com a categoria. Ao contrário de vc não sou anônimo e muito menos picareta. Também discordo que o secretário de educação seja picareta, ele está apenas defendendo o seu governo, e eu a nossa categoria. Vc é um desinformado quando fala que eu fui afastado da comissão do PCCR. Vá estudar!!!

  5. Nome (obrigatório) Responder

    Queridos leitores deste blog, talvez os comentários a respeito do texto do sr. Raimundo Moura, sejam apenas para confundir aqueles que ainda acreditam que uma nova forma de administrar o dinheiro público seja possível, e que ainda existem pessoas com dignidade, com valores ético, morais e políticos. Conhecendo o empenho, o respeito e os valores do professor Raimundo Moura, jamais me deixaria levar por comentários tão desprezíveis, suponho até que como estão anônimos, sejam pagos para postar ( só pode ), pois ao contrário de mim digo o que penso e mostro a cara sem medo e nem vergonha de ser vista.
    Raimundo Moura como Pedagogo, professor, coordenador e pai, possui qualidades que só quem tem compromisso com o que se faz e coerência nas suas práticas tem a capacidade de entender seus desabafos, seus questionamentos, sua postura ética e política. Conheço o Moura há 15 anos, como estudante, militantes social, professor,coordenador, diretor escolar, e pai, hoje tenho conhecimento o suficiente para dizer que este sim luta por uma educação de qualidade e pela valorização e respeitos dos servidores públicos da educação. E ainda afirmo, que este nunca teve seus cargos por mendigar ou bajular políticos, sempre teve a coragem e a dignidade de se colocar a favor da justiça, hoje como especialista em Educação ambiental, Cidadania e Desenvolvimento Regional e por ser filho da região, tem o conhecimento suficiente para questionar a postura política dos atuais gestores municipais, estaduais e assim nacional.
    Esse sim não se corrompe e sempre estará em busca de construir uma nova forma de ser político neste município. E o nosso PCCR é a prova desta luta, não definimos a qualidade da educação sem reconhecermos a importância do nosso trabalho e da nossa profissão, e da nossa valorização profissional, sejamos éticos e lutaremos juntos para termos vitórias.
    Sou também professora efetiva, pedagoga, especialista em educação ambiental, cidadania e desenvolvimento regional. militante social e atual coordenadora pedagógica, disposta a continuar na luta.
    Maria Geneuci da Silva Santos

  6. parceiro Responder

    Anonimo 5, deixe de se comportar como vitima e trabalhe c dignidade. Esse seu comportamento envergonha a nossa classe. E por gente como voce q professor nao e respeitado e valorizado. Seja inteligente e veja o que esse governo ja fez p te tirar da condicao de pobre miseravel. Va pelo menos fazer um curso basico de informatica p aprender usar o not book q o pref te deu. Nao seja tao tacanho e rancoroso q isso da cancer

  7. Nome (obrigatório) Responder

    chamar este Raimundo Moura de competente e brincadeira. primeiro nao sabe o que se passa nem na vida dele muito menos da nossa categoria. Se ele tivesse informação tenho certeza que saberia que a discussão do PCCR esta muito mais avançada do que imagina

  8. anônimo Responder

    Tão invertendo as coisas,picareta é esse secretario de deseducação Raimundo ARROGANTE Neto. o Professor Raimundo Moura é competente profissional e não esse bando de PTralhas sanguessugas.

  9. parceiro Responder

    Esse Raimundo Moura nao passa de um picareta. O problema e q ele tem uma paixao nao correspondida pelo Raimundo Neto. Na escola q ele e coordenador age como um ditadorzinho, alem de ser preguicoso.

  10. Professor Responder

    Esse raimundo nao passa de um frustrado. O sonho dele era assumir um cargo importante na semed e p isso vivia babando o raimundo neto. Como ninguem lhe deu bola agora despeja o veneno. Ele nao representa o sintepp. Foi afastado da comissao de negociacao por ser arrogante e levar a nossa luta pro lado pessoal. E um sujeito amargurado e desinformado.

  11. anônimo Responder

    Duvido que professor que hj faz parte do “Governo Cidadão”volte à sala de aula para aturar adolescente questionador, a exemplo do arrogante Raimundo PINOCHETT Neto.

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