Obesidade infantil já atinge crianças em Parauapebas

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A obesidade infantil, quando uma criança está acima do peso normal para sua idade e altura, é um dos problemas de saúde pública mais graves e cada vez mais frequentes. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atualmente, uma em cada três crianças no Brasil está acima do peso.

Em Parauapebas, a cada 13 crianças atendidas pelo Programa de Saúde Alimentar e Nutricional, mais de 7% são obesas. A nutricionista e coordenadora do programa, Cláudia de Sousa, afirma que no município o índice de obesidade infantil tem aumentado em razão dos maus hábitos alimentares, estilo de vida da família e sedentarismo ou uma combinação desses fatores.

Segundo ela, mais de 50% das crianças atendidas no Programa estão obesas e esses quilos extras podem causar complicações sérias aos pequenos. “Doenças como diabetes, hipertensão e alto são algumas consequências da obesidade infantil não tratada. Orientamos aos pais que procurem a unidade de saúde para fazer acompanhamento”, explica a nutricionista.

A pedagoga Irlen Sousa conta que sempre se preocupou com a alimentação do filho, mas por causa da vida corrida não se atentou para os alimentos realmente saudáveis, preferindo uma comida mais rápida ou industrializados, por exemplo.

Há dois anos, ela descobriu que o filho Pedro Vinicius, hoje com 8 anos, estava acima do peso. “Ele tinha 6 anos quando descobri que estava acima do peso, então, comecei o processo de mudança na alimentação. Mas, intensifiquei o tratamento há 1 ano, depois da descoberta das alterações na taxa de colesterol e triglicérides”, conta a mãe.

Irlen diz que, mesmo sendo criança e não aparentando estar doente, manteve diálogo com o filho, informando-o que o excesso de quilos poderia deixá-lo mais cansado e com pouca disposição, o que realmente já estava acontecendo. A partir dessas conversas, Pedro Vinicius começou a aceitar a mudança na alimentação.

“Melhorei a alimentação evitando frituras, trocando o alimento comum por integral, o refrigerante por suco, inserindo mais legumes nas refeições. Mas essa reeducação tem que ser uma opção da família, ou seja, a alimentação da família tem ser mais saudável”, afirma a mãe.

Orientação aos pais

Para evitar a obesidade infantil, a nutricionista Cláudia de Sousa recomenda mudanças de hábitos e orienta aos pais que é preciso trocar os lanches da escola; industrializados por frutas ou sanduíche natural e sucos de frutas.

No almoço intensificar o consumo de saladas cruas, carne magra grelhada ou ensopada e menos carboidratos (arroz, massas e tubérculos – batata e mandioca). Evitar alimentos refinados ou açucarados como, por exemplo, bolachas recheadas, suco artificial, sorvetes, pães e massas.  “Os alimentos ricos em fibras ajudam a perder peso, baixar colesterol, prevenir a constipação intestinal e reduz níveis de triglicérides”, destaca a nutricionista.

O Programa de Saúde Alimentar e Nutricional é desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).

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1 comentário em “Obesidade infantil já atinge crianças em Parauapebas

  1. Calculista Responder

    O blog está uma lástima em se tratando de cálculos matemáticos. No texto referente à biometria, dispara: “O município de Parauapebas tem mais de 137 mil eleitores, destes apenas 78 mil já realizaram o recadastramento biométrico, o que representa um pouco mais de 47% do total”. Veja bem, 78 mil de 137 mil representam 57%.
    Neste texto, solta: “Em Parauapebas, a cada 13 crianças atendidas pelo Programa de Saúde Alimentar e Nutricional, mais de 7% são obesas”. Olhe só, 7% de 13 dá menos de uma criança com obesidade, o que não é expressivo para tanto besteirol. Melhor mudar de ramo.
    Repito: é uma lástima matemática.

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