Mineradora Vale deverá substituir INFRAERO na administração do aeroporto de Carajás

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A Vale pretende assumir até o final do ano a administração do aeroporto de Carajás, localizado dentro da Floresta Nacional de Carajás no município de Parauapebas. A empresa pretende também assumir a parte de navegação aérea, todavia, isso levará um pouco mais de tempo em virtude da falta de disponibilidade de pessoal da área. A Vale deverá formar profissionais qualificados para assumir tais atividades.

Segundo apurado, assim que concluídas as mudanças e a consequente transferência da administração para a mineradora, a Infraero deverá remanejar o corpo técnico que trabalha em Carajás para outras localidades. A Vale deverá fazer proposta para os atuais funcionários e aqueles que desejarem permanecer em Carajás deverão ser transferidos para a mineradora.

Contrariando o que muitos pensam o aeroporto de Carajás não será privatizado, continuará sendo público e deverá receber novas instalações e uma significativa reforma o que proporcionará que opere com aeronaves de grande porte em regime de 24 horas.

20 comentários em “Mineradora Vale deverá substituir INFRAERO na administração do aeroporto de Carajás

  1. Sávio Responder

    Eu acho que tanto as mineradoras e o município ganhariam muito com a extinção da pista dentro da Floresta Nacional e construíssem outra na região onde foi a primeira pista no município de Parauapebas – região de N1.

    Preliminarmente, cabe-se ressaltar que a primeira pista de pouso na região de Parauapebas foi próxima à Vila Paulo Fonteles/Vila Sansão, pista a qual foi a única onde aterrissou o avião Douglas DC-3, aquele que hoje é destaque em frente ao aeroporto de Carajás no município de Parauapebas. Avião o qual participou da Segunda Guerra Mundial e completa 80 anos de existência neste ano (2022).

    Considerando a abertura de vários “novos projetos minerários”, como Alemão, Furnas, Cururu, Paulo Afonso, Arraia, Paulo Afonso, Sapato, N1, N2, N3, Corte Sete, Polo, Recuperação dos Fino da Barragem do Gelado etc… na região do Complexo Paulo Fonteles;

    Considerando ser rota para várias áreas do ecoturismo, tais como: Águas Termais do Garimpo das Pedras, Observatório de Pássaros, Cavernas com Vestígio de civilização de mais de 10 mil anos; área de instalação da futura maior tirolesa da América Latina;

    Considerando a contribuição à Fauna e Flora mundial em tirar um grande polo gerador de trafego de dentro de uma unidade de conservação (FLONACA);

    Considerando a grande evapotranspiração, vivida atualmente, que condensa sobre a pista e compromete várias aterrisagens;

    Considerando ainda, a amenização de risco de acidentes, tais como: queda de árvores na estrada, além aos peculiares `as estradas sinuosas/ inclines;

  2. MIRO Responder

    Estão vendo, antes de todos vocês falarem algo, INFORMEM-SE. Nem o que todos falaram é fundamentado na verdade, no que verdadeiramente ocorre nos aeroportos do nosso Brasil.

    Valeu, Senhor Infraero, por esclarecer muitas dúvidas.

  3. senhor infraero Responder

    Na verdade, discordo da maioria de voces, sou rebelde 😛

    a vale so vai retomar algo que já e dela, o aeroporto de carajas foi construido por ela em 82, e depois em 85 repassada para infraero ADMINISTRAR, porem em 97 apos sua privatização o aeroporto foi junto, tbem foi vendido para empresa, mais em acordo firmado com a infraero que se encerrara em abril do proximo ano, a vale reassumira o aeroporto, e todos os seus custos, que so para constar atualmente são altissimos, geram um deficit incrivel, mais não acredito que essa administração não deve durar muito tempo apos a vale ver os verdadeiros custos que uma administração aeroportuaria causa, e para os que não sabem, a INFRAERO, nao administra todos os aeroportos do brasil, apenas 67, os outros qse 2200 são de governos estaduais, municipais e da iniciativa privada. 😀 t +

  4. Maria Oliveira Responder

    acho que ser´o único aeroporto do país administrado por uma empresa privada..alguém conhece outro? É cada coisa…que só vimos pra esses lados de cá. Isso se deve pelo simples fato da demanda de passageiros. Com o comando a mineradora vai poder restringir os bilhetes exclusivamente para seu efetivo…e viva a quem detém o poder.

  5. João Fernandez Responder

    A Vale não se conforma por não ter poder algum sobre a Infraero em Carajás como tem com as outras contratadas sob seu poder, por isso quer, a todo custo, administrar o aeroporto. Infelizmente, ela terá que tomar a bênção da ANAC que é o que todo aeroporto público faz! Será que isso não ferirá o seu orgulho?

  6. João Fernandez Responder

    A Vale está fazendo de tudo para assumir o aeroprto, pois ela não consegue mandar na Infraero como manda em suas tercerizadas. A Vale deve achar que administrar um aeroporto é o mesmo que administrar mina de ferro.

  7. Bartolomeu Responder

    Se for para ter um aeroporto melhor, com aviões de grande porte atendendo a população local, que seja VALE, MMX, Camargo Correia, Odebrecht, Andrade Gutierrez. O importante é termos o serviço bem prestado, já que nosso governo é um governo falido e corrupto.

    Esse Aeroporto irá ajudar e muito o novo Estado de Carajás.

    Chega desse povo que quer aparecer, os pseudos-ambientalista, anarquistas e o ~istas~ que seja. Povo sem noção que atrapalham e muito o Progresso do nosso País.

    BartÔ

    • Savio Responder

      Eu acho que tanto as mineradoras e o município ganhariam muito com a extinção da pista dentro da Floresta Nacional e construíssem outra na região onde foi a primeira pista no município de Parauapebas – região de N1.

      Preliminarmente, cabe-se ressaltar que a primeira pista de pouso na região de Parauapebas foi próxima à Vila Paulo Fonteles/Vila Sansão, pista a qual foi a única onde aterrissou o avião Douglas DC-3, aquele que hoje é destaque em frente ao aeroporto de Carajás no município de Parauapebas. Avião o qual participou da Segunda Guerra Mundial e completa 80 anos de existência neste ano (2022).

      Considerando a abertura de vários “novos projetos minerários”, como Alemão, Furnas, Cururu, Paulo Afonso, Arraia, Paulo Afonso, Sapato, N1, N2, N3, Corte Sete, Polo, Recuperação dos Fino da Barragem do Gelado etc… na região do Complexo Paulo Fonteles;

      Considerando ser rota para várias áreas do ecoturismo, tais como: Águas Termais do Garimpo das Pedras, Observatório de Pássaros, Cavernas com Vestígio de civilização de mais de 10 mil anos; área de instalação da futura maior tirolesa da América Latina;

      Considerando a contribuição à Fauna e Flora mundial em tirar um grande polo gerador de trafego de dentro de uma unidade de conservação (FLONACA);

      Considerando a grande evapotranspiração, vivida atualmente, que condensa sobre a pista e compromete várias aterrisagens;

      Considerando ainda, a amenização de risco de acidentes, tais como: queda de árvores na estrada, além aos peculiares `as estradas sinuosas/ inclines;

  8. Professor Marcos Responder

    Que tal a Vale assumir também a administração pública de Parauapebas, o Legislativo, o judiciário e a defesa pública? Não seria uma ótima idéia, assim ao invés de termos que votor de dois em dois ano em pessoas que não nos agradam bastaria fechar a portaria e/ou o trilho do trem…

  9. Parauapebas Junior Responder

    Concordo com os comentaristas, se posicionando contra a VALE assumir o aeroporto de PARAUAPEBAS, todos muito bem fundamentados e escritos por gente que conhece muito bem o setor, afinal a INFRAERO, é um exemplo de competência e correção, nunca houve problemas de operação em sequer um aeroporto administrado pela mesma, nunca houve um casinho que fosse, de centavos; de desvio do dinheiro público, os administradores nunca se comportaram com arrogância e descaso diante de tragedias, não é mesmo? já a VALE….. é sabidamente corrupta, e incompetente, – Não foi atoa que seu Diretor presidente, Roger Agnelli, perdeu o cargo, onde já se viu, dar um salto do 17º lugar para o 2º, lugar no ranking mundial, tinha que sair mesmo- e com certeza vai desviar montanhas de dinheiro público, é como eu sempre digo, estou com vocês e não abro, avante!!!!!! vamos interditar o chek-in.

  10. José Carlos Responder

    Zé,

    Não sou entendido no assunto, mas gostaria de saber como uma empresa privada assume uma área pública e sem licitação.
    O aeroporto continuará sendo público, mas a administração será privada, assim como o acesso, pois quem garante que a VALE irá franquear o direito de acesso ao aeroporto.
    Pelo que sei a VALE construiu o Aeroporto quando era estatal e depois repassou para a INFRAERO.
    Quando ela foi privatizada a área do aeroporto foi junto… quem garante.
    Acho que os dignissímos vereadores deveriam convidar as partes, VALE e INFRAERO, juntamente com a Sociedade para discutir o assunto, pois acho que envolve todos nós, que moramos no município.

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