Marabaense paga mais caro pela farinha, banana e carne moída

Aumento nos preços de alimentos e produtos de consumo contrasta com fatores de desaceleração inflacionária em meio a cenário econômico complexo

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Entre os meses de junho e julho deste ano, alguns produtos da cesta de consumo das famílias marabenses tiveram aumento significativo. Entre eles destaca-se a carne moída (19,93%), a farinha de mandioca (30,76%) e também a banana prata (24,33%). Essas informações estão contidas no Boletim Informativo do Laboratório de Inflação e Custo de Vida (Lainc), da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa).

Ainda dentro da categoria de alimentos, segundo o Lainc, também registraram aumento entre o sexto e o sétimo mês do ano, o fígado (16,34%), frango assado para viagem (17,51%), o açúcar cristal (17,04%) e a cebola (19,59%).

Entre os outros produtos, verificou-se, na média, aumento representativo no vestuário masculino e feminino, de forma geral. Além disso, tijolo e cimento também subiram de preço.

Mas nem tudo é notícia ruim. Há também produtos de primeira necessidade no consumo, que ficaram mais baratos. É o caso do tomate (13,72%), feijão carioca (11,47%), óleo de soja (13,39%) e arroz branco (8,18%).

De acordo com o relatório do Lainc, no mês de julho, observa-se uma inflação de 0,56%, razoavelmente superior ao mês de junho, que fechou em -0,06%.

Mas o documento salienta que o movimento esperado seria de aceleração inflacionária ainda maior, dado o aumento da demanda interna. “Porém o atual cenário de apreciação do Real frente ao Dólar tende a diminuir o efeito do aumento nos preços das commodities, ajudando na desaceleração inflacionária”, explica o relatório do Lainc/Unifesspa.