A direção do Hospital Municipal de Marabá cedeu à Polícia Civil as gravações registradas pelas câmeras de monitoramento da casa de saúde. As imagens serão examinadas minuciosamente a fim de tentar identificar os homens que mataram, na madrugada desta terça-feira (27), Bruno Fernandes Mendes, também conhecido como Loirinho.
Ele estava internado na Ala Cirúrgica, após ter sofrido uma primeira tentativa de assassinato, no último domingo (25), quando uma bala atravessou o intestino dele. Hoje, por volta das 3h da madrugada, e foi executado com cinco tiros na cabeça por dois dos seis homens que invadiram o hospital pela entrada do Pronto Socorro.
Eles chegaram de carro na Emergência, como se alguém no veículo estivesse precisando de atendimento. Quando o maqueiro abriu a porta e se aproximou da calçada, foi rendido, assim como outros funcionários, com arma apontada em sua direção.
Os homens, então, invadiram o hospital e foram até a enfermaria em que Bruno Matos se encontrava, acompanhado pela mãe, e o executaram na presença da mulher. Loirinho havia saído da cadeia recentemente.
Em Nota Oficial a Prefeitura de Marabá explica que “o HMM é um Hospital de portas abertas, que não pode negar atendimento nem entrada de quem quer que seja” e ressalta que a casa de saúde “possui segurança normal e com Guardas Patrimoniais”.
Eleuterio Gomes – de Marabá