Depois de 13 horas de júri, o juiz José Goldinho Soares, da comarca de Jacundá, acatando decisão do Tribunal do Júri, absolveu os réus Bernardino Alexandre de Araújo "Zé do Caixão", Nilson Barbosa Lima e Francisco Rodrigues Carvalho ‘Baia". Os três eram acusados de terem cometido um crime em outubro de 1996 em Jacundá, Sul do Pará que entrou para a história daquela  cidade.

A vítima, segundo consta no processo, era um ex-trabalhador da fazenda de Nilson Barbosa Lima,  que supostamente teria matado e queimado o corpo do filho de seu Nilson Barbosa Lima. Na época, esse crime causou grande comoção na cidade, revoltando em especial um grupo de pessoas próximas a família de seu Nilson que resolveu fazer  "justiça" com as próprias mãos. Eles teriam caçado e assassinado (queimando vivo em praça pública) o tal assassino do filho do fazendeiro.  E por esse crime respondiam a processo os três réus acima citados.

Hoje, 14 anos após o fatídico,  depois de uma brilhante atuação da equipe da DPS Advocacia, comandada pelos Dr. Cláudio Silveira e Dr. Deusimar Pereira, que sustentaram a  tese da não autoria do crime, os réus foram absolvidos por um júri popular formado por 7 pessoas moradoras de Jacundá.

O julgamento,  considerado o mais esperado dos últimos tempo naquela região, movimentou cidade. A sala do júri teve seus  90 assentos disputadíssimos durante todo o dia. Logo após  o debate entre acusação e defesa o juiz proferiu a sentença de absolvição dos réus. A decisão liberando os acusados foi recebida  pelos  presentes  com aplausos.

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