Investigadores prendem homem em flagrante quando ele esfaqueava “colega” de bebedeira

O acusado foi flagrado por dois investigadores da Polícia Civil, no momento que esfaqueava um homem, que ele diz ter conhecido um bar, na cidade de Ourilândia do Norte. O acusado já responde por um homicídio na cidade de Pacajá

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Em uma ronda de rotina, na noite de ontem (22), pela cidade de Ourilândia do Norte, no sudeste do Pará, dois investigadores da Polícia Civil flagraram um homem esfaqueado outro no meio da rua. Os investigadores agiram rápido e prenderam em flagrante Carlos Pereira, que tentava matar o desafeto, identificado pelo prenome de Mateus.

A vítima teve várias perfurações pelo corpo e foi transferida em estado grave para o Hospital Regional de Conceição do Araguaia, no sul do estado. Na Delegacia de Ourilândia do Norte, Carlos Pereira contou que conheceu Mateus em um bar.

Os dois começaram a beber, com ele pagando as doses de pinga. Depois de duas rodadas, ele disse que avisou para Mateus que não ia mais pagar cachaça para ele, o que o teria deixado zangado. “Ele começou a me xingar e veio para me bater. Na mesma hora eu saquei a faca da cintura e corri atrás dele. Eu não ia deixar ele me bater eu estando armado com a minha faca”, argumentou o acusado.

Carlos conta que sempre está armado com faca, porque costuma andar sozinho. “Eu uso a faca para minha proteção, porque eu estou sempre sozinho e não sei o que pode me acontecer”, justifica.

De acordo com o superintende do Alto Xingu, José Carlos Rodrigues, que responde por Ourilândia do Norte, Mateus só não foi morto no local, porque os investigadores passaram na hora e agiram rápido. Ele informa ainda que Carlos Pereira, que é conhecido pela alcunha de “Boca Roxa”, já responde por um homicídio na cidade de Pacajá, no sudoeste do estado.

O delegado adiantou que ia analisar a documentação do acusado, para saber se ele estava respondendo por esse crime em liberdade ou se está na condição de foragido da Justiça. “Ele agora vai responder por mais essa tentativa de homicídio e, se a vítima vier falecer, porque seu estado é muito grave, ele irá responder por mais um homicídio”, frisou o superintendente.

(Tina Santos)