Homem acusado de estupro de vulnerável afirma estar sendo alvo de vingança

Domingos Freitas de Souza disse à Reportagem do Blog que é vítima de uma armação perpetrada por uma cunhada dele, por causa de um dinheiro de herança

Continua depois da publicidade

A Polícia Civil prendeu ontem, quarta-feira (8), em Parauapebas, o motorista Domingos Freitas de Souza. Ele é acusado de ter estuprado duas adolescentes, uma de 13 e outra de 15 anos, sobrinhas da esposa dele. Souza, entretanto, se defende, afirmando que é inocente e que a acusação não passa de uma farsa. Uma vingança porque ele não deu R$ 5 mil à mãe das adolescentes, após a venda de uma casa dos sogros já falecidos.

O mandado de prisão preventiva foi cumprido por policiais da Deaca (Delegacia Especializada no Atendimento Criança e ao Adolescente), expedido pela 1ª Vara Criminal de Parauapebas. Domingos recebeu a voz de prisão em casa, na Rua Renato Russo, Bairro Altamira.

Ouvido pela Reportagem do Blog, antes de ser removido para a Cadeia Pública, o acusado contou que a confusão que culminou com a falsa acusação contra ele, começou quando ele e a esposa foram para o Estado do Maranhão, em agosto de 2021, vender uma casa deixada pelos sogros como herança para os filhos.

Segundo Domingos, os demais herdeiros combinaram com a mulher dele que, com o dinheiro da venda do imóvel, seriam construídos o túmulo da mãe da família, que morreu em Maranhão, e do pai, que morreu em Marabá.

Porém, a pós a construção do túmulo da matriarca, a mãe das adolescentes exigiu que fosse lhe dada a quantia de 5 mil reais, o que os irmãos não permitiram a divisão do dinheiro antes que o túmulo do pai fosse construído em cemitério de Marabá.

Domingos conta que seguiu a orientação dos cunhados e passou a ser perseguido pela cunhada, que chegou até a acusá-lo, assim com à própria irmã, de terem se apoderado do dinheiro. Ele atribui a essa insatisfação a acusação de que teria estuprado as sobrinhas de sua esposa.

A Reportagem, tentou ouvir a delegada responsável pelo caso, mas ela não quis falar. Justificou que estava proibida de conceder entrevistas e que só pode fazê-lo com autorização da Assessoria de Comunicação da Polícia Civil.

(Caetano Silva)