Hidrelétrica de Marabá é prioridade do governo

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A construção da hidrelétrica no Rio Tocantins, em Marabá está confirmada, segundo o Diretor-Presidente da Eletrobrás Eletronorte, Tito Cardoso de Oliveira Neto. O anúncio foi feito na tarde desta quarta-feira, 4, na sede da estatal, ao deputado estadual João Chamon (PMDB/PA), que solicitou audiência para tratar do assunto. Estiveram presentes ainda o Ministro de Pesca e Aquicultura, Helder Barbalho, que intermediou a realização da audiência, e que fez questão de estar presente durante do encontro. Estiveram presentes também, o Presidente da Associação Comercial e Industrial de Marabá (ACIM), Ítalo Ipojucan, o Diretor de Planejamento da Eletronorte, Adhemar Palocci e Antônio Paiva, Gerente da Assessoria Técnica da Presidência.

DR. TITO CARDOSO  - AUDIÊCIA COM O DEPUTADO JOAO CHAMON - PMDB-PA - 03-03-15 - ROBERTO  (25)

O deputado estadual, João Chamon, afirmou que sua preocupação com a realização da obra era na verdade buscava responder as duvidas da população afetada direta e indiretamente com empreendimento. “Vi uma matéria do jornal O Estado de S. Paulo, cuja manchete era que o governo estava desistindo de usinas na Amazônia. Como parlamentar e como cidadão marabaense não podia me omitir do debate. E fiquei muito entusiasmado com a afirmativa de que o governo não desistiu e não vai preterir a implantação da hidrelétrica, que é fundamental para a região e para o país” disse o peemedebista.

Chamon garantiu ainda que a obra da hidrelétrica continua sendo prioridade, e vai ser construída, mas alguns atrasos devidos a tramites e dados técnicos, como por exemplo a emissão de licenças estão ocorrendo, e que segundo ele é normal. “Estes entraves são naturais quando estamos tratando de uma obra desta grandiosidade. A hidrelétrica é uma realidade e saber que tudo continua dentro dos planos do governo foi uma grande notícia para o modal energético do País”.

De posse da confirmação por parte do governo que a hidrelétrica continua sendo prioridade, o deputado João Chamon e o presidente da ACIM, Ítalo Ipojucan mudaram suas passagens e seguem direto para Marabá, onde já nesta quinta-feira, 5, devem começar a articulação e diálogos com as lideranças locais. O objetivo é unir todos na busca de uma base para auxiliar o governo Federal na realização das ações necessárias, a fim de destravar os processos da obra, e ajudar a Eletronorte a dar início as obras o mais breve possível.

“Agora nós vamos discutir com as principais lideranças de Marabá e da região as nossas ações e projetos, pois temos consciência que está hidrelétrica vem trazer um grande progresso para nossa região, mas também terão problemas e que precisamos começar a discutir neste momento inicial, tudo em defesa dos interesses da nossa região. Vamos dialogar com os líderes indígenas, entidades de classes, sociedade civil organizada, enfim, todos que forem atingidos pela obra”. finalizou o deputado João Chamon.

Para o Ministro de Pesca e Aquicultura, Helder Barbalho, este momento inicial é fundamental o diálogo. Ele destaca a importância da obra. “A obra vai gerar emprego, aquecer a economia e também trazer desenvolvimento para da região, além claro da oferta de energia neste momento em que o Brasil sofre com a falta dela. Dialogar sobre os investimentos da construção é fundamental e a população precisa estar acompanhando tudo e ficar ciente do que a hidrelétrica representa” disse o ministro Helder Barbalho.

reuniao eletronorte

O presidente da ACIM, Ítalo Ipojucan, grande líder empresarial da região e que também vem acompanhando o projeto desde o começo. Com a confirmação da execução do projeto, Ítalo acredita que Marabá e todos os municípios afetados pela obra, devem ter um grande crescimento econômico. “As regiões Sul e Sudeste do Pará devem aproveitar a ocasião para dinamizar novos modelos de desenvolvimento que a região passa a exigir, implementando parques industriais, dinamizando a economia do comércio, explorando principalmente nossos principais setores, que aliados a hidrelétrica teremos um potencial fantástico para região, sendo uma referência no Norte do país” afirmou.

Ipojucan ainda destacou o fato de Marabá está preparada para atender todas as necessidades da obra, garantindo que a procura de serviços estruturais e mão-de-obra terá a demanda atendida. “Marabá está preparada, pois em entre 2009 e 2010 com o anúncio da ALPA a cidade e todas as classes, políticas e empresariais, se mobilizaram para que pudesse ter um fortalecimento na sua capacidade de mão-de-obra e trabalhamos fortemente para isso. chagamos a capacitar mais de 12 mil pessoas para estarem habilitadas para trabalhar naquele momento em que a ALPA tinha uma estimativa de empregar cerca de 16 mil pessoas no pico de sua obra. A classe empresarial também buscou informações e exemplos para que Marabá estivesse preparada para aquele ambiente. Eu acredito que o fato de não ter acontecido a ALPA, claro, houve uma frustração muito forte, mas hoje a cidade dispõe de uma estrutura. Hoje a Hidrelétrica está sendo apresentada com números bem mais modestos, as demandas de contratação também são inferiores, mas acredito que a cidade está preparada. Vamos trabalhar agora na antecipação das principais medidas dentro da cidade e evitar que falsas expectativas sejam criadas” disse.

Durante a audiência, entre as informações repassadas pelo Diretor-Presidente da Eletronorte, Tito Cardoso, está o envio a Marabá do Superintendente de Meio Ambiente, Rubens Guilhard, para reunir com as lideranças e população a fim de esclarecer dúvidas do projeto. Outra confirmação feita por pelo mandatário da Eletronorte, foi a da participação dele e do Diretor de Planejamento, Adhemar Palocci na Sessão Especial que deverá ser realizada na Assembleia Legislativa que vai tratar do assunto. A Sessão foi solicitada pelo deputado João Chamon, e foi aprovada por unanimidade. Chamon garantiu que devem ser convidados todas as lideranças da região, e que só aguarda agendamento por parte da ALEPA para que sejam enviados os convites.

5 comentários em “Hidrelétrica de Marabá é prioridade do governo

  1. Jose Evangelista de Assis Responder

    A TITULO DE CURIOSIDADE:
    A alguma novidade em relação a construção da hidrelétrica em Marabá?
    E o linhão xingú/miracema passando por curianópolis, algum avanço

  2. Presley Andrade Responder

    Uma coisa deve ser defendida pela população nas audiências, a exigência da construção da eclusa em paralelo, a tempos fala-se no derrocamento do pedral de São Lourenço. Agora imagina construir um Barramento interrompendo a navegabilidade do Rio Tocantins, já quando o derrocamento sair. Acredito que a barragem saia em breve, pois o país para crescer precisa de energia, energia é qualidade de vida, energia hídrica é uma fonte de energia renovável e o Brasil precisa explorar isso. A China por exemplo e umas dez vezes menor que o Brasil não tem um terço da capacidade hídrica do Brasil, mas explora quase que 100% do seu potencial hídrico. Precisamos, de fontes alternativa como a energia eolica, sim claro. Mas ainda é um fonte de energia cara, e ainda demanda do desenvolvimento de novas tecnologias para que se possa ter menor custo de implantação e que a mesma seja implanta em paralelo com a energia hídrica. As audiências é de suma importância, e tem-se que defender a barragem mas que já venha incluso a eclusa.

  3. jacaré banguela Responder

    Caros leitores deste blog,o que estará por traz desse circo?como bem dito,esses subs dos subs,pensam que enganam quem?teriam eles autoridade para afirmar tal prioridade?ou seriam apenas fantoches manipulados por seus mestres?
    Cadê a Alpa?cadê a Hidrovia?Marabá periodicamente é usado para atender interesses especulativos que nunca se concretizam,para onde foram as siderúrgicas?faliram!!!e o boom anunciado com a implantação do projeto salobo?ficou só na esperança!!se voltarmos um pouco no tempo e analisarmos o progresso trazido pela hidroelétrica à Tucuruí,veremos que uma obra desse porte traria um fomento momentâneo a nossa cidade,depois de sua conclusão,nos restará administrar a explosão demográfica causada pela massa populacional que chegará em busca de novas oportunidades,veremos o que acontecerá com Altamira,Vitória do xingu em breve.

  4. Molotov Responder

    essas sublideranças não tem cacife político e nem influencia suficiente para garantir uma obra dessa magnitude,principalmente nesse momento em que o governo só fala em cortes,aumento de impostos,a recessão sufoca o país,as grandes empreiteiras estão mais enroladas que cabeça de freira,enfim,diante da conjuntura atual só mesmo sub autoridades para sair com uma falácia dessas.
    e esse tal Ademar palocci,seria parente do original?
    gente vamos pensar um pouco,não tem como pensar em hidroelétrica,sem pensar em hidrovia,eclusas,pedral do lorenção,tendo por base a força dos componentes dessa reunião,sou capaz de apostar que essa obra não sai,pelo menos nos próximos 20 anos digo que não sai.
    tá me cheirando mais um estelionato político,ministro da pesca?esse menino é ardilosa,esse barulho atende aos seus próprios interesses,aliás não seria mais plausível se o anuncio tivesses sido feito pelo ministro das minas e energia?fiquemos de olho!!

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