Casa de farinha tecnológica vai chegar às aldeias em Parauapebas

Investimento de R$ 197 mil vai favorecer criação de miniparque tecnológico de produção com forno mecanizado e ralador automáticos, bem como forno, prensa e peneira manuais de farinha

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Uma medida do governo de Darci Lermen pode transformar os indígenas que vivem nas aldeias Odjã, Cateté e Djudjekô em grandes produtores de farinha na região. A Prefeitura de Parauapebas abriu licitação para comprar quase R$ 200 mil em equipamentos tecnológicos a fim e tocar um projeto que visa potencializar a fabricação de um dos alimentos mais consumidos na mesa dos brasileiros. As informações foram levantadas pelo Blog do Zé Dudu.

O governo municipal abriu pregão eletrônico e no próximo dia 24 deve apreciar as propostas para aquisição da aparelhagem. O edital revela cinco itens: forno mecanizado automático, forno manual, prensa manual, ralador automático e peneira manual, tudo moderno, que devem revolucionar a forma, a agilidade e a potência com que o povo Xikrin vai produzir a farinha.

A aquisição do maquinário, segundo a Prefeitura de Parauapebas, tem como objetivo construir e fortalecer a cadeia produtiva, por meio do projeto “Casa de Farinha” desenvolvido nas comunidades indígenas em parceria com o Departamento de Relações Indígenas (DRI), proporcionando melhores condições aos produtores, elevação do nível tecnológico, aumento da renda e melhoria da qualidade de vida dessas comunidades, mantendo identidade, cultura e tradição do povo Xikrin.

A agricultura familiar é a principal atividade da economia local e a farinha de mandioca, um dos produtos mais comercializados pelos indígenas da região. “Devido à escassez de recursos, os produtores dependem de apoio do governo para manter e potencializar a produção, com o intuito de contribuir com o desenvolvimento da cadeia produtiva na região”, explica a prefeitura, que custeará a compra dos equipamentos com recursos do tesouro municipal alocados na Secretaria Municipal de Desenvolvimento (Seden).

A produção de farinha tem sido feita em nível artesanal, o que não atende a necessidade regional tampouco gera renda relevante para os membros das aldeias. “Portanto, a implantação de maquinário nas três aldeias irá proporcionar agilidade na produção, mantendo a qualidade e começando a gerar independência financeira dos povos indígenas”, destaca o governo, ressaltando a produção de farinha como “atividade de grande relevância”.

1 comentário em “Casa de farinha tecnológica vai chegar às aldeias em Parauapebas

  1. Evandro Góes Saldanha Responder

    Bom dia srs.
    É valido que o poder publico auxilie as comonidade com recursos públicos. Porém, é bom lembrar que as ruas do bairro Cidade Jardim não pode ficar abandonadas como por exemplo. Av. Buriti, Rua A34 e tantas outras que a Anos estão em situação de abandono e praticamente intransitável.
    Gostaria muito que oessa mensagem chegasse ao ministério público, quem sabe que só assim poderá ser feito o s reparos necessários. Pois nós também do cidade jardim contribuímos com impostos.

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