Até quando, Jatene?

Continua depois da publicidade

JateneSemana que vem acontece uma data marcante para o Pará, já que há 1.425 dias, em 11 de dezembro de 2011, os eleitores do Pará disseram NÃO à divisão do Estado através de um plebiscito. Naquele momento o sonho da criação dos estados de Carajás e Tapajós foram por água a baixo.

Foram várias ás razões que fizeram com que a população das duas regiões se embrenhassem nesse sonho separatista, assim como foram vários os erros de estratégia que fizeram com que esse sonho não se concretizasse.

Entre as razões separatistas, uma pelo menos se mantém viva: a ausência do governo nas regiões, em especial na região do Carajás.

Carajás, formado por 39 municípios, vive esquecida pelo governo Simão Jatene. Essa afirmação pode ser comprovada com a falta de ações do atual governador em nossa região, em especial nos municípios de Parauapebas, Eldorado dos Carajás, Canaã dos Carajás e Curionópolis. Este último, cujo prefeito é um forte opositor de Jatene, até se entenderia os motivos, mesmo sabendo que o governador não deve radicalizar de forma nenhuma, mas, quanto a Parauapebas, por exemplo, que supostamente tem um prefeito que defendeu Jatene com unhas e dentes nas últimas eleições, o tratamento do governo do Estado não difere em nada do dispensado à Curionópolis.

Em Parauapebas o Poder Judiciário, e inclui-se aí a justiça eleitoral, não funcionaria sem o suporte financeiro do município, seja com mão de obra ou logística. O governo do município, não é de hoje, gasta anualmente o equivalente ao orçamento total de Curionópolis para fazer as vezes de Estado.

O município custeia financeiramente, e com mão de obra, o IML, Detran, Adepará, Jucepa, Sine, Polícias Civil e Militar, UEPA, TRE, Defensoria Pública, entre outros de responsabilidade do Estado.

Nos cinco primeiros anos do governo Jatene, e que apareça alguém pra dizer que estou enganado, Parauapebas não recebeu uma obra sequer inaugurada por Jatene. Mesmo sendo o município a maior fonte de receitas do Estado, excluindo a capital.

Enquanto isso, na região, o índice de homicídios beira a marca de um a cada dois dias, graças à falta de aparelhamento da polícia.  As escolas estão caindo aos pedaços e as poucas que ainda funcionam são em prédios cedidos pelas administrações municipais. A saúde pública é um lixo, com a falta de médicos, enfermeiros, medicamentos e equipamentos básicos. As estradas estaduais são praticamente intrafegáveis e a pouca produção, graças à falta de apoio do governador, se perde ainda no campo.

Até quando essas regiões continuarão esquecidas pelo atual governador? Até quando seremos usados como massa de manobra pra se ganhar uma eleição com promessas do tipo “ instalarei sub-governadorias em Carajás e Tapajós para estreitar os laços com as regiões mais distantes da capital” ?

Este senhor, que porcamente governa o Pará, ou melhor, que governa para a região metropolitana de Belém, e que em breve estará aqui pedindo voto, provavelmente para senador, deveria fazer o básico do básico, cuidar do povo que governa, viajar para essas regiões esquecidas e conhecer seus reais problemas. Fazendo isso, Jatene, o senhor não precisará passar o velho óleo de peroba na cara quando aqui vier para contar suas estórias na tentativa de enganar, de novo o sofrido eleitor dessa região.

3 comentários em “Até quando, Jatene?

  1. Anônimo Responder

    esse gorverno tucano tem de acaba no estado ena capital com otal de zenado esta findando o mandado enao sabe para oque veio a saude est precaria em todo estado pricipalmente na capital o povo ten acaba com o tucano nesse estado

  2. Anônimo Responder

    EPAISSSE GORVERNADOR NUNCA TEVE COMPROMISO COM PEBA NEM COM ESTADO DOPARA AINDA OPARTIDO DELE QUE GORVERNA O BRASIL QUE NESTA DEVEMOS REPUGINA ESSE CABRA ENVOLVIDO A TE O DENTE COM ACORUPÇAO NA CERPASA EMUITOS DESMANDO DEVEMOS UNI PARA DIVIDIR ESSE ESTADO FORA JATENE EAECIO FHC QUANDO ERA GORVERNO POVO ESTAVA NO CEU ENTRE ASPA

Deixe seu comentário

Posts relacionados