A manipulação midiática que (des) constrói a política paraense

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imagesEstamos a quase duzentos dias das eleições e o que já se vê nos meios de comunicação é um jornalismo baixo. Ataques gratuitos e informações distorcidas com o único intuito de descreditar os adversários. Mas eu vos pergunto: jornais, rádios, TV’s e Blogs têm inimigos políticos?

No Pará a resposta é sim.

Aqui os dois maiores grupos da comunicação têm candidatos escolhidos. O primeiro grupo, a ORM, com TV, rádio e jornal já escolheu defender Jatene e atacar o pré-candidato do PMDB, Helder Barbalho por se tratar não de um inimigo político apenas, mas de um inimigo comercial. 

O segundo grupo, da família Barbalho, também com rádio, TV e o jornal Diário do Pará, claro, apoia os de casa e não poderia ser diferente.

Enquanto isso a população fica a mercê de informações um tanto quanto deturpadas, mal explicadas e com informações que depõem contra a ética jornalística. Tanto os órgãos dos Barbalho quanto os dos Maiorana, nesse período que antecede as campanhas políticas, não se preocupam com a informação. Esquecem-se da regra básica do jornalismo, a de ouvir o outro lado. O objetivo é derrubar, massacrar, desestabilizar e desacreditar o adversário e deixá-lo totalmente sem honra. Falando em honra, repito aqui o jornalista Lúcio Flávio Pinto, quando tratou dos dois grandes  jornais do Pará em uma de suas colunas, afirmando que “honra, porém, é mercadoria que não está em causa na imprensa grande do Pará”.

Caberá ao eleitor, que se informa através dos meios de comunicação dos dois grupos, discernir entre o que é bom e o que é ruim. Qualquer que seja a decisão do eleitor, entre Jatene e Barbalho, fará muito mal ao jornalismo paraense. Se vencerem, os Barbalhos decretarão a falência financeira e massacrarão de vez o prestígio político dos Maiorana, que depende exclusivamente do governo para sobreviver. Se a população decidir por Jatene nas urnas, estará dando uma sobrevida a essa peleja que certamente ainda promete muitos rounds.

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