A DIVISÃO DO PARÁ

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Divisão do Pará aumentaria em 36,7% custos dos estados.

A proposta de divisão territorial do Pará seria inviável. É o que aponta o estudo “Custos de Funcionamento das Unidades Federativas Brasileiras e suas Implicações sobre a Criação de Novos Estados”, realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A pesquisa foi encomendada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), com o objetivo de avaliar o impacto econômico e social que a criação de novos estados acarretaria no país.

Segundo os dados divulgados pelo Instituto, se Carajás, Tapajós e Xingu fossem criados, os novos estados, somados, ficariam com um terço do PIB (Produto Interno Bruto) paraense e com 29% da população estadual. Os gastos públicos dos quatro estados, somados, seriam 36,7% maior que o atual.

A situação mais crítica é a do estado do Xingu, que teria que gastar 100,35% do seu PIB apenas para a manutenção da máquina pública. O estado de Carajás precisaria de 22,52% e de Tapajós 39,04%. No Brasil, os gastos médios dos estados não ultrapassam 12,47% do PIB.

O relatório também destaca que novos estados criados nesta região teriam problemas populacionais. “No Norte do país, os municípios têm uma extensão territorial muito grande, mas, em geral, população pequena. Com essa configuração, os novos estados seriam pouco povoados e a maioria deles, pouquíssimo populosos”, afirma o relatório. Apenas Carajás teria densidade populacional maior que a média da região, que é de 3,80 habitantes por km².

O Ipea conclui o relatório avaliando que as proposições de novos estados “carecem de fundamentação econômica” pois alguns gastos estimados superam o próprio PIB regional. As propostas que sugeriam a criação dos estados de Carajás, do Tapajós e do Xingu já foram arquivadas, mas ainda existem movimentos regionais favoráveis às idéias.

Fonte: Diário do Pará

6 comentários em “A DIVISÃO DO PARÁ

  1. Luiz - jornalista Responder

     CRIAR ESTADOS NA REGIÃO NORTE É NACIONALIZAR A AMAZÔNIA COM INVESTIMENTOS, é a presença do poder público na Amazônia brasileira.

     Quero parabenizar , os senadores pela coragem de levantar um problema de segurança nacional e pensar em criar um pólo de desenvolvimento e segurança nacional. Essa região é absolutamente esquecida por nossas autoridades, um região onde vivem milhares de brasileiros que foram condenados ao isolamento e deixados em uma zona de fronteira sem a devida vigilância de fronteira. O desmando e a falta da presença do poder público nessa região fragilizada ao narcotrafico. Não se justifica em nosso país termos o Estado do Amazonas maior que muitos países vizinho ao Brasil, inclusive países da Europa e termos Estados pequenos como Alagoas e Sergipe.È preciso criar o Estado de Solimões para que essas cidades do extremo oeste do Amazonas sejam acolhidas com a presença do poder público. Assim como o Estado do Tapajós será uma realidade futura, o estado do Solimões também deve ter sua devida atenção.Basta vontade política para isso e confio na competência e articulação política que nossos deputados e senadores da amazonia darão força a este projeto criar o estado do Solimões e Rio Negro. Srs, levantem essa bandeira, crie o futuro do Brasil e dessa região.. Dê a oportunidade dos moradores dessa região decidir democraticamente em plebiscito e o desenvolvimento dessa região. É PRECISO PENSAR EM DIVIDIR O ESTADO DO AMAZONAS PARA CRIAR OS ESTADOS DO SOLIMÕES, COM CAPITAL TABATINGA E O ESTADO DO RIO NEGRO, COM CAPITAL TEFÉ.

  2. edio Responder

    em primeiro lugar, as pessoas que sao contra a divisao do estado do pará, nao vivem naquela regiao, pois se vivessem teriam outra opiniao,um exemplo claro é o antigo norte de goias hoje o estado de tocantins.é so ver o que era e o que é hoje……usem a inteligencia e nao a ignorancia…

  3. Joao Paulo S Pessoa (ITAITUBA-PA) Responder

    E fundamentala divisao territorial do estado do PA, O estado do Xingú seria fundamental para desafogar as precarias condiçoes da saude educaçao esporte e acima de a qualidade de vida.
    Itaituba hoje com quase 140 mil habitantes nao tem um hospital Regional , ficando a merce dos hospitais regionais de Altamira e Santarem.
    Queremos sim , Estado do Xingu.

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