Tristar quer levantar US$ 3 milhões para Castelo dos Sonhos, no Pará

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AlluvialsA TriStar Gold informou ontem (12) que planeja levantar US$ 3 milhões por meio de uma emissão privada. O montante será utilizado para conduzir atividades adicionais de pesquisa no projeto de ouro Castelo dos Sonhos, no Pará, para realizar o pagamento final referente à aquisição do ativo e como capital de giro.

De acordo com o comunicado enviado ao mercado na quinta-feira (12) pela TriStar, a emissão privada será composta por 20 milhões de títulos, sendo US$ 0,15 cada. Os títulos serão formados por uma ação da mineradora e por uma opção de compra (warrant). Cada warrant dará ao detentor o direito de adquirir uma ação adicional da Tristar por US$ 0,20 durante 18 meses.

A TriStar disse que alguns diretores da empresa podem adquirir títulos por meio da emissão privada. A transação é sujeita à aprovação da Toronto Stock Exchange Venture, uma repartição da bolsa de valores do Canadá.

A mineradora assinou uma opção de compra com o proprietário do projeto Castelo dos Sonhos em outubro de 2010. A área já pertenceu à Barrick Gold, que realizou pesquisas de 1995 a 1996, mas depois devolveu aos proprietários, e à Osisko Mining, de 2004 a 2010. A Osisko desistiu da área depois de ter descoberto o depósito de ouro de classe mundial Malartic, no Canadá. A Osisko foi adquirida no ano passado por uma parceria entre Yamana Gold e Agnico Eagle.

A opção de compra da TriStar para adquirir 100% de Castelo dos Sonhos previa o pagamento de US$ 50 mil na assinatura do acordo; US$ 250 mil após a conclusão de uma auditoria técnica de 30 dias; US$ 2,4 milhões a serem pagos dentro de 36 meses; US$ 1 por onça troy produzida caso o projeto tenha reservas provadas e prováveis acima de 1 milhão de onças troy; US$ 750 mil em pesquisa no primeiro ano, US$ 1,25 milhão no segundo e US$ 1 por cada onça troy produzida.

O antigo proprietário do projeto também tem direito a um net smelter return de 2% de royalty sobre o que for produzido em Castelo dos Sonhos. A TriStar pode comprar metade dessa porcentagem a qualquer momento, com valor calculado com base nas reservas provadas e prováveis a serem identificadas no estudo de viabilidade do projeto.

Até outubro do ano passado, a mineradora gastou US$ 10,4 milhões na propriedade, sendo US$ 9,2 milhões em atividades de exploração e US$ 1,2 milhão em custos com aquisições. Castelo dos Sonhos abrange seis direitos minerários para uma área de 31.032 hectares. Cinco dos seis direitos estão em nome da Mineração Castelo dos Sonhos, subsidiária brasileira da TriStar. (NM)