Servidores da educação pública voltam ao trabalho. Professores continuam em estado de greve

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Por Francesco Costa – da Redação

Após realizar mais uma Assembleia o Sintepp (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará), representando os servidores municipais da educação em Parauapebas, município situado no Sudeste do Estado, decidiu que os professore retornassem às salas de aula na manhã de hoje, 15, quarta-feira.

A assembleia ocorrida ontem, 14, terça-feira, no auditório da Câmara Municipal e decidiu por manter o estado de greve até que a justiça defina os ponto da pauta.

Segundo a coordenadora do Sintepp em Parauapebas, Luciene Moitinho Sales, explicou que aguarda o retorno do prefeito Valmir Mariano ao município, para mais uma reunião na tentativa de mais uma vez abrir a negociação da pauta que está paralisada.

A greve foi deflagrada no dia 23 de Abril e durou 22 dias, podendo a qualquer momento ser, segundo Luciene Moitinho, retomada. Ela assegurou que tanto o sindicato dos trabalhadores na educação (Sintepp), quanto na saúde (Sintespp) não concordam com o oferecido pelo Governo Municipal, 10% no reajuste salarial e R$ 290 pelo Vale Alimentação. “Não avançamos em nada, por isto não recuamos. O oferecido não representa a valorização dos trabalhadores”, lamentou Luciene, detalhando que o reajuste de 11% divulgado pelo Sinseppar não existe, comprovado por documento emitido pelo gabinete do prefeito Valmir Mariano. Ela afirma que os trabalhadores que voltaram ao trabalho na expectativa do reajuste de 11% foram enganados.

Quanto a criação da Previdência Própria do Município, Luciene Moitinho diz ter sido recusada por unanimidade pela categoria sob a alegação de que no passado já existiu este tipo de organização com resultado desastroso. “O percentual foi recolhido do salário dos servidores, mas não repassado à instituição e quando requisitado trabalhadores não foram amparados”, lembra Luciene, enumerando que o percentual de reajuste salarial, discutido na presença do MP (Ministério Púbico), foi de 12% e o Vale Alimentação de R$ 325; números que segundo ela a categoria não abre mão.

Durante o período de greve varias manifestações e mobilizações foram feitas na tentativa de chamar a atenção do chefe do executivo municipal para a pauta. Sendo os principais o reajuste salarial e o Vale Alimentação.