Serviços crescem 6,5% em setembro e Pará tem um dos melhores resultados do país

Entre as 27 unidades da federação, o setor de serviços do estado foi o quinto que mais cresceu

Continua depois da publicidade

O setor de serviços do Pará registrou variação positiva pelo quarto mês consecutivo, com alta de 6,5% na passagem de agosto para setembro. Com o quinto melhor desempenho do país, o estado ficou acima da média nacional de crescimento (1,8%) e acompanhou as 26 das 27 unidades da federação que apresentaram resultado positivo. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (12) pelo IBGE

O setor de serviços paraense seguiu a mesma tendência do contexto nacional na série com ajuste sazonal. O Brasil mostrou a quarta taxa positiva consecutiva, com 13,4% de crescimento, mas ainda não voltou ao patamar de fevereiro, mês pré-pandemia. Já o Pará, que também acumula 4 taxas positivas, com o forte crescimento de 6,5%, compensou as perdas da pandemia, situação que o coloca junto às  outras 7 UFs (AM, RO, MA, ES, SC, MS, MG) que também obtiveram esse êxito.

Com o resultado positivo dos últimos quatro meses (de junho a setembro), o setor de serviços paraense avança e está um pouco acima do patamar de fevereiro (antes da pandemia), registrando 21% de crescimento no nível de receita das empresas pesquisadas.

Entre as atividades que mais contribuíram para o crescimento das receitas está o serviço de transporte de passageiros e de cargas – tanto o aéreo quanto o rodoviário (municipal, interestadual, internacional). No Transporte de cargas, destaque para o setor marítimo de cabotagem e de longo curso, seguido do rodoviário de carga. Outro setor com desempenho positivo foi o de serviços administrativos e complementares, com destaque para a atividade de limpeza de prédios, o que pode se relacionar com o retorno das atividades presenciais.

Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o Brasil recuou 7,2% no volume de receitas de prestação de serviços. Já o Pará fez movimento inverso, registrando crescimento de 5% em relação a setembro de 2019.