Secretário de Educação comenta recorde de premiação de alunos de Parauapebas

Município alcançou 253 medalhas em 4 olimpíadas de expressão nacional. Titular da Semed atribui conquista a mérito de alunos, dedicação de professores e investimento do prefeito Darci

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Uma reportagem da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Parauapebas, sobre o recorde de medalhas recebidas por estudantes da rede pública municipal, 253 no total, repercutiu positivamente nos meios de comunicação nesta quinta-feira (1º). Pela manhã, o comunicador Elson Brito abordou a informação na Rádio Arara Azul.

Parauapebas se destacou em premiados na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), com 169 medalhistas; na Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG), com 73; na Olimpíada Canguru de Matemática Brasil, com sete; e na Olimpíada Nacional de Ciências (ONC), com 4 medalhas.

O Blog procurou o secretário municipal de Educação, José Leal Nunes, que justificou que o elevado número de comendas conquistadas pelos estudantes de Parauapebas é fruto da competência dos próprios estudantes, da dedicação de professores focados em resultados e dos investimentos que o governo municipal, comandando pelo prefeito Darci Lermen, tem feito ao longo dos últimos quatro anos. “Você sabe que educação é como uma árvore: você planta, mas não é de uma hora para outra que ela dá frutos. A árvore precisa desenvolver raiz, caule, tronco e ser regada constantemente para então dar folhas, flores e frutos”, compara o titular da Semed.

Ele explica que assim acontece com a educação pública da rede municipal. Os investimentos implementados pelo prefeito, desde 2017, estão começando a amadurecer para serem colhidos. “Não temos descansado. Temos trabalhado continuamente para que todos os nossos alunos possam celebrar resultados como esse. Queremos multiplicar o número de medalhistas. E isso só pode ser feito com investimento”, ressalta o secretário.

Cartão Merenda em Casa

De acordo com Leal, a Semed está organizando a distribuição do Cartão Merenda em Casa, no valor de R$ 80, para não deixar de prestar assistência alimentar aos estudantes. O processo demorou porque o modelo de cartão anterior não pôde, por questões administrativas, ter continuidade. Foi necessário fazer um processo novo, com segurança jurídica, uma vez que o orçamento pensado no ano passado para 2021 não previu a continuidade do cartão. Daí, por ser uma ação que envolve dinheiro público, infelizmente, o trâmite é burocrático.

“Reconhecemos que, mesmo vivendo num município rico, a merenda talvez seja a única refeição de valor nutricional significativo para uma parcela de nossos alunos”, lamenta o secretário de Educação, sensibilizando-se com os estudantes. “Por outro lado, se não temos aula presencial, não podemos privar o nosso estudante da merenda. Estamos correndo para que, no tempo mais rápido possível, possamos restabelecer o cartão.”

Dados da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) levantados pelo Blog do Zé Dudu revelam que o Ministério da Educação repassa aos municípios R$ 7,92 por mês para custear a merenda de cada aluno do ensino fundamental. São míseros 36 centavos por dia letivo, por aluno. Se o Governo Federal resolvesse acabar com a merenda nas escolas e repassar o valor diretamente a cada pai de aluno, seriam apenas 36 centavos para garantir a alimentação escolar diária.

Esse valor do Governo Federal, por razões óbvias, não é suficiente para levar merenda a toda a rede, e o município precisa complementar. “O nosso Cartão Merenda em Casa vai custear um valor dez vezes maior que o recebido por mês para a merenda nas escolas”, lembra Leal, destacando que são investimentos como esse que, lá na frente, surtem efeito e impactam no resultado global da educação.

“A educação é uma engrenagem que funciona a partir do envolvimento das áreas pedagógica, administrativa, logística e operacional. Todas estão trabalhando em sincronia, em busca da melhoria e do fortalecimento da nossa educação”, ilustra o secretário. “Os resultados vão aparecer e vamos mostrar que, apesar das dificuldades de confinamento, de paralisação de aulas presenciais, das aulas remotas, vamos conseguir superar os desafios”, finaliza o educador.