Presidente do Clube Atlético Paraense, Rafael Lopes, confirma a participação do time na próxima Segundinha do Parazão

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Fundado em 2014 pelo ex-jogador, Rafael Lopes, o Clube Atlético Paraense vai para a sua primeira experiência como time de futebol profissional. O fundador que também é o presidente do clube confirmou a participação da equipe para o Campeonato Paraense da segunda divisão, a chamada Segundinha, desta temporada, que tem previsão de início para outubro de 2018.

“Como a gente vem trabalhando todos esses anos, recebemos o convite ano passado da Federação Paraense de Futebol (FPF) e optamos em não participar e esse ano a gente já se programou desde o começo do ano e então provavelmente o Clube Atlético Paraense vai participar. Estamos finalizando todas as coisas na CBF e FPF com a parte de documentação que já foi feita desde 2014. Quando a gente começou esse projeto, já tínhamos essa perspectiva. As coisas são aos poucos e vão acontecendo e dessa vez a gente entende que é o momento. Passando a Copa do Mundo a gente quer ter algo mais forte a nível profissional para que a gente possa está chegando bem até a Segundinha”, afirmou Rafael Lopes.

O jovem clube do sudeste do estado do Pará, que tem as suas próprias instalações no Bairro Cidade Jardim, em Parauapebas, vem trabalhando as categorias de base, visando formar não somente futuros craques do futebol, mas também bons cidadãos com uma estrutura necessária. Atualmente, o clube trabalha com as categorias Baby Fut de três à sete anos, sub-10,sub-12, sub-15 e provavelmente vai iniciar uma base com o sub-17. As categorias citadas vão jogar amistosos diante do Clube da Bola de Marabá, no próximo dia (08/04), na sede do CAP.

“Tentar manter essa categoria de base que a gente já está desenvolvendo, que não é comum no estado e no Brasil, porque trabalhamos com uma categoria que ela vai de três à sete anos. Então é o início, onde a gente consegue aproveitar a formação da criança, onde a gente consegue colocar e implantar momentos para que eles possam desenvolver e não perder a formação natural deles como criança e já nos dá garantia e a gente acredita que é muito difícil ele não ter a prática esportiva durante a vida”, disse Rafael Lopes.

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O Clube Atlético Paraense surgiu de um projeto denominado de AESAMP (Associação Esportiva de Apoio ao Menor de Parauapebas), idealizado pelo Sr. Genésio Monteiro de Lima, no segundo semestre de 2012 e foi abraçado por Rafael Lopes em 2014, que seguiu com a ideia de formar atletas para o Brasil e para mundo, agora com o CAP. Rafinha, como é conhecido no futebol, tem uma base no Atlético-PR e uma boa passagem pelo São Paulo Futebol Clube, onde conquistou o Brasileirão de 2008, além de passagem pelo futebol europeu.

“Eu sou cria do Seu Genésio e há muitos anos, a gente vinha trabalhando com ele, cheguei a jogar profissionalmente depois nasceu o projeto do clube com ele. O Clube Atlético Paraense era AESAMP e depois passou a ser CAP. Então o Seu Genésio deu um ponta pé na minha vida e na história do Clube Atlético Paraense e ele faz parte e estamos prontos para conseguir e buscar os objetivos”,  enfatizou Rafinha.

O presidente Rafinha pretende massificar a marca CAP, que no momento é o time da cidade que vai atuar na próxima Segundinha do Parazão, já que o Parauapebas Futebol Clube (PFC) foi rebaixado da elite deste ano e só vai disputar a competição estadual no final de 2019. Para isso, o ex-jogador vem contando com uma assessoria de comunicação que vai programando suas participações em programas de televisão e de rádios, além de matérias veiculadas em blogs e sites da cidade.

“No futebol não dá tempo de fazer as coisas imediatas, tem que ser programado e ao longo prazo para que a gente possa minimizar os erros e ter um resultado melhor na frente. O Parauapebas ele já é um clube da cidade e nós somos amantes do PFC também, mas existem novos caminhos e o Clube Atlético Paraense ele veio para desenvolver. Eu não posso finalizar um processo que é gerar oportunidade dentro de só uma instituição. A gente tem vários lugares com vários clubes que são rivais, mas que ao mesmo tempo fazem o mesmo trabalho. Deveria não só ter o Parauapebas e o Clube Atlético Paraense e sim outros”, finalizou Rafinha.

Por Fábio Relvas