Polícia Civil prende trio de estelionatários que aplicam o golpe do “bilhete premiado” 

Douglas Barros Borba,... Evilson Barros da Costa, e Eduardo Gomes foram presos nesta quinta (30) pelas PCs de Parauapebas em Marabá, com a parceria da PRF

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A Polícia Civil do Pará, por meio de equipes de Parauapebas e Marabá, e com apoio da PRF (Polícia Rodoviária Federal), tirou de circulação, por volta das 13h desta quinta-feira (30), Douglas Barros Borba, Evilson Barros da Costa, e Eduardo Gomes. Eles fazem parte de uma organização criminosa que comete estelionato, tendo como alvo pessoas idosas, as quais enganam com o velho golpe do bilhete de loteria premiado. Desta vez a vítima foi Antônia Bandeira Ferreira, de 59 anos de idade, em Parauapebas.

Eles abordam as vítimas afirmando que estão com um bilhete de loteria premiado e mostram uma lista falsa para provar que falam a verdade. Dizem que estão com pressa ou em uma emergência e não podem perder tempo para ir sacar o dinheiro do prêmio.

Em seguida, oferecem o tal bilhete premiado à pessoa por um valor menor que o do suposto prêmio e, por meio dessa “vantagem”, induzem a vítima a aceitar a oferta, indo a um caixa eletrônico sacar o dinheiro, entregar aos criminosos e ficar com o “bilhete premiado”, que não passa de um papel sem valor algum.

E foi o que aconteceu com Antônia Ferreira, que, ao perceber que foi vítima de um golpe, procurou investigadores da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil de Parauapebas e comunicou o fato. As investigações iniciaram imediatamente e o veículo em que estavam os golpistas foi identificado.

Em seguida, policiais civis de Marabá foram comunicados e, com a parceria da PRF, o veículo foi abordado e os estelionatários presos. Um deles, Eduardo Gomes Bandeira, já estava sob investigação, pelo mesmo crime, cometido em 25 de janeiro deste ano.

Na época, na companhia de dois comparsas, ele conseguiu fugir para São Luís, capital do Maranhão. Outro acusado, Douglas Barros Borba, no ato da abordagem, mostrou um documento falso aos policiais.  O trio foi atuado por estelionato, uso de documento falso e organização criminosa.

As investigações apontam se trata de organização criminosa com atuação em todo o Brasil, movimentando-se todos os meses por vários municípios de diferentes estados, cometendo os mesmos crimes.

(Caetano Silva)