PM mata um, prende dois e apreende quatro após assalto a salão de beleza

O bando atacou o estabelecimento e foi localizado logo em seguida, pelo rastreador de um dos celulares roubados das clientes

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Uma intervenção, policial ocorrida no final da tarde de ontem, sexta-feira (23), em Parauapebas, resultou na morte de Pedro Henrique Silva de Souza, 19 anos de idade, e na prisão de Taniele Santos de Sousa, 20, namorada dele, e do cúmplice Tailan Moreira Araújo, 20. Quatro adolescentes foram apreendidos na ocasião. A operação aconteceu em uma vila de quitinetes, na Rua Ângela Diniz, no Bairro da Paz, após denúncia de assalto a um salão de beleza, na Rua Tiradentes, no Bairro Rio Verde.

A polícia recuperou no local cinco celulares e duas bolsas femininas roubados no salão, e aprendeu uma imitação de pistola empregada para intimidar as clientes e funcionárias do estabelecimento, e uma garrucha calibre 38, com a qual Pedro Henrique atirou contra a guarnição policial e, em troca, foi baleado e morreu.

Após o comunicado do assalto, uma guarnição das Rocam (Rondas Ostensivas com o Apoio de Motos) da Polícia Militar, chegou ao endereço em que estava a quadrilha, localizado por meio do rastreador de um dos celulares roubados. Logo na chegada, os policiais foram recebidos a bala, por um dos integrantes do bando, depois identificado como Pedro Henrique, e responderam atirando nele também.

Os demais participantes da quadrilha, que estavam espalhados pela laje da vila de quitinetes, foram presos e apreendidos um a um. Taniele de Sousa, também conhecida como Arlequina, ao receber voz de prisão, atirou-se ao chão, debatendo-se e gritando que diria ao juiz que os policiais a haviam agredido. O ardil, porém, não intimidou os policiais e ela acabou algemada.

Na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, as donas dos celulares e das bolsas contaram que Arlequina chegou ao salão como se fosse uma cliente qualquer, dizendo que gostaria de arrumar as unhas. Porém, logo em seguida, tirou da cintura a imitação de pistola e anunciou o assalto, abrindo caminho para os parceiros de crime. “Ela era a mais violenta do bando, muito agressiva e furiosa”, descreveu uma das vítimas, à Reportagem do Blog. Arlequina já é figurinha carimbada na Delegacia de Polícia Civil.

(Caetano Silva)