Pará vai rastrear produtos agrícolas através de guias

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A partir de 2011 o Pará vai implementar a Guia de Trânsito Vegetal (GTV), o documento visa o controle e o início de um processo de rastreabilidade de produtos agrícolas importantes para a economia do estado.

Inicialmente a Agencia de Defesa do Pará (ADEPARÁ), que vai executar o trabalho, fará um cadastro dos integrantes das cadeias produtivas dos produtos eleitos, para que seja feito um diagnóstico da produção vegetal paraense. Assim o transporte interno dos produtos terá monitoramento, com dados concretos sobre a movimentação e produção. "Isso facilitará que o Pará crie políticas públicas regionalizadas para dar solução a possíveis situações que inspire cuidados com relação à sanidade e à fitossanidade desses produtos". Disse Aliomar Arapiraca, diretor geral da ADEPARÁ.

O processo de rastreabilidade é uma exigência do mercado nacional e internacional. A origem do produto, seu transito assim como o destino dele pode ser o passaporte para a comercialização.

Mesa redonda – O novo processo que será iniciado no Pará e que existe em apenas dois outros estados do Brasil foi um dos assuntos abordados dentro da palestra sobre a Lei de Defesa Sanitária Vegetal durante uma mesa redonda que reuniu, nesta sexta feira (25), o Amazonas, o Acre e o Pará para um intercambio de informações sobre a situação de sanidade em cada um dos estados.

A Fitossanidade na Amazônia, também foi tema de debate. Rosirayna Maria Rodrigues Remor, diretora presidente da Agencia de Defesa do Estado de Roraima (ADERR- RR), disse que o estado enfrenta o Ácaro vermelho, uma praga não existe em nenhum outro estado do Brasil e ataca as palmeiras. A preocupação dos estados da Amazônia e que o Ácaro Vermelho possa alcançar outros estados como o Amazonas e o Pará. O estado paraense maior produtor do dendê e do açaí pode ser hospedeiro da praga, o que na avaliação da ADEPARÁ, acarretaria perdas econômicas e sociais irreparáveis.

Para o secretário de Estado de Agricultura, Cássio Pereira, os estados amazônicos tem problemas comuns e específicos e precisam se unir na busca de alternativas também de prevenção.

A agencia de defesa do Pará, diz que o estado vem fortalecendo ainda mais os trabalhos de educação sanitária, certificação fitossanitária, e permissão de trânsito vegetal e que o estado executa um trabalho voltado tanto para pragas de importância regional, quanto para pragas quarentenárias, (pragas existentes ou não no estado).

Fonte: Iolanda Lopes- SAGRI.

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