Ourilândia do Norte: Capturado por homicídio, indivíduo se complica mais ainda ao tentar subornar delegado

Agora, além de pagar pelo crime de homicídio, cometido em Parauapebas, Ricardo Vieira Bezerra, será julgado por corrupção ativa

Continua depois da publicidade

Preso pela Polícia Civil, na manhã deste sábado (25), em cumprimento a Mandado de Prisão preventiva, pelo crime de homicídio qualificado, cometido em Parauapebas, Ricardo Vieira Bezerra, não satisfeito, ofereceu R$ 1.500,00 ao delegado Elioenai Silva de Jesus para que fosse liberado. Conclusão: além da pena de 12 a 30 anos por ter cometido assassinato, ele pode pegar mais uma, de dois a 12 anos, pelo crime de corrupção ativa, previsto no artigo 333 do Código Penal Brasileiro. A tentativa foi gravada em áudio pelo delegado. 

Por volta das 10h30, a equipe plantonista da Delegacia de Polícia Civil de Ourilândia estava verificando uma ocorrência de lesão corporal doméstica, contra uma mulher, em busca do suposto autor, Dejacy Carvalho de Sousa, na Rua Celina Rabelo, Setor Joel Hermógenes, em Ourilândia, quando abordou dois suspeitos no local.

Ao consultar as identidades, os policiais verificaram que, contra um dos indivíduos, Ricardo Vieira Bezerra, havia um Mandado de Prisão Preventiva, por crime de homicídio qualificado por motivo fútil, pendente de cumprimento, expedido em janeiro de 2021, pela 1ª Vara Criminal de Parauapebas, tendo como vítima Eliel Pereira da Silva.

Imediatamente, Ricardo Bezerra foi conduzido à Delegacia de Polícia para as providências legais, mas durante o procedimento, ele perguntou ao delegado quanto a autoridade queria para que ele fosse liberado da prisão.

Com a negativa do delegado Elioenai, Ricardo insistiu dizendo que tinha R$ 500,00 e poderia pegar emprestados mais R$1.000,00 para oferecer em troca da sua liberação.

Diante do flagrante, o delegado deu voz de prisão a Ricardo Vieira Bezerra pelo crime de corrupção ativa. O momento da oferta foi registrado por aplicativo de gravação de áudio e o arquivo segue anexado aos autos. Agora, o preso, após passar para exame de corpo de delito, está à disposição do Judiciário.

(Com informações do repórter Jucelino Show, de Tucumã)