Operação desarticula organização criminosa que movimentou mais de R$ 16 milhões

Quinze pessoas foram presas no Pará e em Pernambuco suspeitas de tráfico de drogas, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

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A Polícia Civil realizou a “Operação Farinha”, na manhã desta terça-feira (13), que resultou na prisão de quinze pessoas nos Estados do Pará e de Pernambuco para cumprir mandados de prisão e busca e apreensão domiciliar contra investigados pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, milícia privada, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A operação exigiu um trabalho investigativo de nove meses.

No Pará, 11 pessoas foram presas nas cidades de Belém, Senador José Porfirio, Santa Maria, Castanhal, Novo Repartimento e Mãe do Rio. Em Pernambuco, houve quatro prisões no município de Serra Talhada. São oito mulheres e sete homens. Foram cumpridos também 33 mandados de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara Criminal de Castanhal.

A investigação teve início em julho de 2020 e constatou que a organização criminosa transportava entorpecentes para Pernambuco e o dinheiro proveniente desse ato ilícito era legalizado por meio de comércios e produções rurais. Somente no primeiro semestre de 2020, a organização lucrou aproximadamente R$ 5,5 milhões e movimentou mais de R$ 16 milhões em contas bancárias, obtendo vantagem financeira a partir do tráfico de drogas.

“A Operação Farinha consiste em ação policial de alta complexidade, voltada ao combate de tráfico de drogas no Estado, em que foi apurada a ocorrência de transporte interestadual de entorpecentes, lavagem de dinheiro e milícia privada. Esta é mais uma atuação da Polícia Civil no enfrentamento ao tráfico de drogas e crimes afins, especialmente com a descapitalização da organização criminosa”, explicou a delegada-geral adjunta, Daniela Santos.

Na ação foram apreendidos documentos, aparelhos celulares, tabletes, pen drivers, 10 veículos de luxo, mais de 30kg de crack e cocaína, 12 mil comprimidos de anfetaminas, quatro armas, munições, cheques e mais de R$ 800 mil em dinheiro, além de valores bloqueados nas contas bancárias e propriedades rurais.

Com informações da PC