O novo estádio de futebol de Marabá, a “Arena Itacaiúnas Asdrubal Bentes”, que está em fase de acabamento no Km 9 da Rodovia Transamazônica, sentido Itupiranga, foi tema debatido na sessão desta terça-feira, 12, na Câmara Municipal de Marabá. O vereador Márcio do São Félix (PSDB) criticou a capacidade de público. Disse que o município precisa de um campo que comporte maior capacidade de torcedores, visto que o Zinho Oliveira pode receber cerca de 3 mil, enquanto a Arena Itacaiúnas também deve ficar com capacidade reduzida idêntica ao velho estádio da Velha Marabá.
“Nós tivemos durante a vida toda o Zinho de Oliveira, que sempre recebeu nossas competições. E vimos o Águia deixar de disputar alguns jogos pelo fato de não termos espaços para abrigar uma quantidade maior de torcedores. E aí vem o “desplanejamento” da atual gestão, que reduziu ao máximo a capacidade, fazendo com que a arena já nasça pequena. Isso seria hilário se não fosse trágico. Sabemos que é muito recurso investido e, infelizmente, vamos continuar com um estádio com capacidade acanhada”, lamentou.
Sete mil a menos do que exige a CBF
O vereador Marcelo Alves (PT) disse que a própria Câmara ajudou para que o projeto voltasse a andar e que esteve com o deputado Dirceu ten Caten em busca de recurso para a ampliação da capacidade da Arena Itacaiúnas. “O governador se comprometeu e ofereceu para ampliar e permitir mais 7 mil lugares nas arquibancadas, para inteirar 10 mil, que é o número mínimo que a CBF exige para determinados torneios. Pedimos que a prefeitura aceite o convênio para realizar o restante da arquibancada, e tentar concluir essa nova etapa do estádio”, disse Alves.
Vice-presidente do Águia de Marabá, o vereador Pedrinho Correa (União Basil) falou da necessidade de se ter um estádio à altura do nome e grandiosidade do município, que permita que qualquer clube de futebol profissional possa realizar os seus jogos com capacidade maior na cidade. “Quando fomos visitar o governador, levamos essa demanda, explanamos a necessidade de aumentar em função de não termos a capacidade de 10 mil pessoas, e disse que estava aberto a convênio para realizar a obra. Levamos para o prefeito e aí passou a depender do Executivo Municipal, que ficou de realizar as análises e tomar as providências”, disse o vereador.
(Fonte: Ascom CMM)
