Justiça Eleitoral definirá metas com participação popular

A partir desta quarta-feira, 24, cidadãos podem acessar pesquisa no site do TRE-PA para opinar sobre o que espera para 2020.

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O que o brasileiro gostaria de ver como metas da Justiça Eleitoral em 2020? A resposta pode ser dada pelo próprio cidadão em pesquisa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que nesta quarta-feira, 24, passou a ser disponibilizada pelo site do Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA).

Para responder a pesquisa, basta acessar o relatório disponibilizado no site do órgão ou acesse aqui. “Participando da pesquisa, o cidadão contribuirá para definição do que deve ser priorizado pelo Poder Judiciário no ano 2020, permitindo com que a Justiça aperfeiçoe seus serviços e direcione sua atuação a partir da ótica de seu público externo”, frisa a coordenadora do Gabinete de Planejamento e Gestão Estratégica do TRE-PA, Hérika Souza.

O mote da campanha está centrado na frase “A Justiça que você quer também depende de você!”. A ideia é incentivar a participação popular no projeto, sugerindo uma atitude proativa e colaborativa de todos na construção de uma Justiça cada vez melhor.

A campanha apresenta linguagem simples, objetiva e acessível, de forma a atender todos os públicos. Considerando a diversidade de públicos (servidores, magistrados, cidadãos), a estratégia de comunicação propõe diferentes ações nos diversos canais disponíveis, como e-mail, redes sociais, postagens na intranet e no portal do tribunal.

Após o encerramento do período de coleta de respostas à pesquisa, informa Hérika Souza, as metas mais votadas na consulta pública serão apresentadas ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que, após análise, as submeterá à aprovação no XIII Encontro Nacional do Poder Judiciário, previsto para ocorrer em novembro.

“Uma vez aprovadas, as metas passam a ser obrigatórias e deverão ser cumpridas pelo Poder Judiciário no ano de 2020, com informe periódico do seu grau de execução”, diz Hérika Souza.

A pesquisa cumpre a Resolução nº 221/2016, da CNJ, que apresenta princípios de gestão participativa e democrática na elaboração das metas nacionais do Poder Judiciário e das políticas nacionais do CNJ, “constituindo um passo importante em direção a uma gestão judiciária mais transparente, transversal e inclusiva”.