IPCA 15: Belém registra queda em novembro com índice de 0,79%

Os grupos que mais “puxaram” o índice para baixo foram “transportes” e “saúde e cuidados pessoais”. Porém, “alimentação e bebidas” apresentou crescimento relevante, chegando a 2,90%

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) do mês de novembro. O IPCA-15 abrange famílias com rendimentos de 1 a 40 salários mínimos, nas regiões metropolitanas de Belém (PA), Fortaleza (CE), Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e do município de Goiânia. Belém que, em outubro, foi o segundo maior índice geral do Brasil (1,33%), caiu para a quinta posição entre as capitais pesquisadas, ficando com 0,79% no seu índice geral de novembro. A queda se deu graças, principalmente, aos grupos de “transportes” que, em novembro, negativou seu índice em -0,64%, e “saúde e cuidados pessoais”, que também teve índice negativado em -0,19%.

Apesar da queda do índice geral, em Belém, o grupo “alimentação e bebidas” apresentou um crescimento relevante, passando de 1,33% em outubro para 2,90% em novembro, firmando-se ainda mais como grupo de maior peso nas despesas familiares das regiões pesquisadas. Além de “alimentação e bebidas”, também se verificou crescimento nos grupos “artigos de residência” (de 0,42% em outubro para 1,18% em novembro) e “educação” (de 0,02% para 0,18%).

Entre os grupos que apresentaram queda, as variações mais relevantes foram em “transportes” – que teve índice de 1,40% em outubro e registrou -0,64% em novembro – e “saúde e cuidados pessoais” – que desceu de 1,20% para -0,19%. Também caíram os índices nos grupos “habitação” (era 0,61% em outubro para 0,35% em novembro), “vestuário” (de 1,86% para 0,77% em novembro) e “despesas pessoais” (de 0,35% para 0,09%). Apenas o grupo “comunicação” se manteve estável em Belém, permanecendo com o mesmo índice de outubro: 0,21%.

No contexto nacional, Belém, com 0,79%, ficou abaixo do índice geral para o Brasil que foi de 0,81%. Belém saiu da segunda para a quinta posição no ranking das cidades pesquisadas, ficando com índice geral abaixo de Goiânia (1,26%), Belo Horizonte (1,01%), Curitiba (0,98%) e São Paulo (0,93%).

O grupo que mais teve crescimento na capital paraense, “alimentação e bebidas”, representa 26,27% do índice geral para Belém. Dentro desse grupo, o item mais relevante é “alimentação no domicílio” que teve índice de 3,52% em novembro, o que representa 20,82% sobre o índice geral da capital. O subitem “alimentação fora do domicílio” teve peso de 5,45% sobre o índice geral, seguido de “carnes” (peso de 5,06%), “bebidas e infusões” (3,05% de peso sobre o índice geral) e “aves e ovos” (2,16%).