Hospitais de Marabá ganham fábrica de gás e economizam R$ 1,3 milhão

Além de economizar recursos, município acaba com contratação de empresa o, que gerou polêmica e até ações policiais em passado recente

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O Hospital Municipal de Marabá (HMM) e o Hospital Materno Infantil (HMI) acabaram com um dilema antigo, relacionado ao fornecimento de gases medicinais. Em cada unidade médica foi instalada uma usina que, através de canalização, vai atender os pacientes de todos os leitos nas duas casas de saúde. No HMI já está funcionando atendendo todos os leitos. No HMM, os operários estão concluindo a fase de canalização dos gases.

Em 2017, a Prefeitura Municipal pagou R$ 1.379.042,82 para a empresa WJE da Costa e Cia. Ltda, de propriedade de Josimar Eneas da Costa, o popular Eletro. Mas já gastou mais em anos anteriores. É uma economia e tanto para os cofres do município.

De acordo com Luiz Miranda, responsável técnico pela empresa de instalação da usina, o novo sistema vai funcionar aproveitando o ar atmosférico e produzindo gases com até 95% de pureza. De acordo com ele a usina produz todos os tipos de gases que são usados diariamente nos hospitais.

Com a produção dos gases nos dois hospitais administrados pela prefeitura de Marabá, os serviços de transporte de cilindros não serão mais necessários. De acordo com Luiz Miranda, no Hospital Municipal, vem sendo usado apenas 30% da capacidade da usina, “mas no futuro, com a ampliação do hospital, a usina vai estar pronta para atender a nova demanda”, afirmou.

O diretor técnico do HMM, médico Marcos Jová, avalia que os pacientes agora passarão a contar com mais agilidade no fornecimento de gases medicinais. “Temos agora a satisfação de fornecer aos nossos pacientes um sistema mais ágil e mais confiável. E o que é melhor, produzido aqui mesmo no hospital”, celebra.

Segundo o médico, o gás medicinal é fundamental em várias situações como paradas respiratórias, nebulizações, nos setores de pediatria, centro cirúrgico e pronto socorro, onde já estão sendo atendidos com a canalização dos gases.

A diretora administrativa do HMM, enfermeira Eliane Moreira, informou que os servidores, que antes trabalhavam na manipulação dos cilindros, onde se constatava um serviço bastante arriscado, serão agora remanejados para outros setores do hospital e destaca a importância deste novo momento para o HMM: “Antes eram os cilindros de oxigênio muito pesado e o servidores conduzindo pelos corredores e tinham que reabastecer diariamente, pois os pacientes necessitam constantemente do gás medicinal. Atualmente, está tudo canalizado dentro de um sistema de rede, desde os pronto-socorros às enfermarias, tudo muito bem distribuído”.

O secretário municipal de saúde, Marcones José Santos da Silva, destaca a economicidade e segurança que o novo sistema de produção e distribuição de gás medicinal está trazendo, pois os hospitais não estarão mais dependendo de entrega desses gases utilizados nas duas casas de saúde. Para ele, esse o início de um novo momento na saúde pública do município.

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