Pavimentação asfáltica afunda e gera críticas em Jacundá

Cerca de R$ 2 milhões foram empregados em obras patrocinadas pelos governos federal e estadual

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Moradores de diversas ruas recém-pavimentadas pela Prefeitura de Jacundá estão reclamando da qualidade da massa asfáltica, do serviço de terraplanagem e do acabamento. A obra de pavimentação é proveniente de dois convênios com valores que chegam a R$ 2 milhões, um fruto de convênio com o Ministério da Integração Nacional, e o segundo com o governo do Estado.

Na Rua 10 de Julho, Bairro Aparecida, os moradores dizem que o asfalto aplicado na via pública tem a qualidade questionada. “Nem moto fica em pé. O cliente estaciona e quando vai ver a moto caiu porque o pedal de sustentação afundou no asfalto e na terraplanagem”, diz a comerciante Cícera Pereira.

Na mesma rua, segundo populares que moram ali, um caminhão estacionou e quando o motorista tentou sair do local o veículo estava atolado. “Foi necessário algumas pessoas ajudar com enxadas para retirar a lama e assim o caminhão poder sair”, comenta o morador Pedro de Sousa.

A Rua Ayrton Sena, que liga o início da estrada da Moran Madeira à Rua 10 de Julho, é outro exemplo, mas desta feita tudo indica que os moradores destruíram o meio-fio construído ao longo da rua. “Tristeza ver o quanto algumas pessoas não têm respeito pela cidade que moram, meio fio feito um dia atrás foi destruído. Colocar a culpa no governo é muito fácil, afinal virou mania justificar seus erros nos erros alheios. Agora, custa cuidar?”. Assim se manifestou um servidor público sobre uma ação de um popular que possivelmente destruiu o meio-fio construído na lateral da Rua Ayrton Sena, no Bairro José Rasteiro.

O secretário de Obras e Infraestrutura da Prefeitura de Jacundá, João Mendonça, foi procurado pela Reportagem para comentar sobre a reclamação dos moradores. Em “off”, ele disse que há problemas em pontos isolados e garantiu que os locais com pavimentação danificada serão restaurados quando for construído o meio-fio das vias.

Em relação a meio-fio destruído, ele lamentou o episódio, afirmando que também será reconstruído.

Antonio Barroso – de Jacundá

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