Hoje completam 16 anos sem Ayrton Senna

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1º de maio de 1994, terceira etapa da temporada da Fórmula 1, Ímola, Itália. Naquela manhã de domingo, milhares de brasileiros assistiam à corrida e torciam pelo tricampeão Ayrton Senna como de costume. No final da prova, porém, o tema da vitória não tocou. Após perder o controle do carro, na curva Tamburello, o piloto chocou-se contra um muro. O Brasil perdia um grande ídolo. Parece que foi ontem, mas Senna nos deixou há exatos 16 anos.

Ayrton Senna da Silva nasceu no dia 21 de março de 1960, em São Paulo capital. Senna ganhou o primeiro kart, presente de seu pai apaixonado por automobilismo, logo aos quatro anos de idade. Aos 13, começou a competir profissionalmente, consagrando-se campeão brasileiro e sulamericano da categoria.

Ayrton e o primeiro kart

A partir de 1981, o piloto brasileiro passou a competir na Europa, onde conquistou o campeonato inglês de Fórmula Ford 1600 pela equipe de Ralf Firman. No ano seguinte, foi campeão europeu e britânico da Fórmula Ford 2000, correndo na equipe de Dennis Rushen. Vale destacar que foi nessa época que Ayrton adotou o sobrenome da mãe profissionalmente, tornando-se Ayrton Senna.
Em 1983, Senna ganhou o campeonato inglês de Fórmula 3 pela equipe de Dick Bennetts. Após várias vitórias e o excelente desempenho, a imprensa inglesa especializada chegou a chamar o circuito de Silverstone de "Silvastone" em homenagem a Ayrton. Assim, o piloto não demorou a chamar a atenção das escuderias do principal campeonato de pilotos do mundo. Em 1984, foi contratado pela pequena Toleman-Hart, dando inicio a sua vitoriosa carreira na Fórmula 1.

Senna a bordo do Ralt RT3 na Fórmula 3

O piloto estreou no Grande Prêmio do Brasil de 1984. Senna repetiu as boas apresentações das categorias anteriores, apesar da limitação da equipe e conquistou resultados jamais alcançados na história da Toleman. No ano seguinte, assinou com a Lotus, onde ficou por três temporadas conquistando a sua primeira vitória no GP de Portugal, disputado no autódromo de Estoril, em 21 de abril. Graças ao bom desempenho dos motores Renault na época, Senna foi apelidado de "Rei das Pole Positions".

Estreia do piloto na F1

Na McLaren-Honda, já no ano de 1988, Senna travou grandes duelos com o piloto francês Alain Prost. No mesmo ano, a dupla venceu 15 das 16 provas do campeonato e Senna consagrou-se campeão mundial da Fórmula 1. Em 1989, Prost conquistou o tri-campeonato de maneira polêmica, após uma colisão com Senna durante o GP do Japão, em Suzuka, penúltima corrida da temporada. O brasileiro precisava vencer essa etapa para seguir com chances no campeonato.
Polêmica parecida ocorreu no ano seguinte, quando novamente os dois pilotos disputavam o título mundial. Dessa vez, Senna conquistou o campeonato já na primeira curva, ao tocar a roda traseira de sua McLaren na Ferrari de Prost, levando os dois carros para fora da pista. O brasileiro, em 1991, consagrou-se tricampeão mundial da Fórmula 1. Nos anos seguintes, a McLaren não investiu nos carros, como Senna esperava, deixando claro que o tempo do piloto na escuderia estava para terminar.

Colisão com Prost no GP do Japão

Em 1994, Senna assinou com a Williams-Renault, equipe que já havia manifestado interesse anteriormente, mas as negociações não evoluíram. Neste ano, o piloto brasileiro era favorito ao título, já que corria pela escuderia campeã dos dois últimos campeonatos. Após dois GPs sem pontuar, Senna chegou para correr a terceira etapa na Itália.
O acidente parecia premeditado. Vídeos da época mostram o piloto receoso em começar a corrida, principalmente pelos problemas que ocorreram no final de semana. Na sexta-feira de 1994, o também brasileiro Rubens Barrichello se envolveu em um acidente e quebrou o nariz. No sábado, durante os treinos livres, o piloto austríaco Roland Ratzenberger, correndo pela Simtek, faleceu após bater violentamente na curva Villeneuve.

Senna preocupado com o GP de Ímola em 1994

Naquela manhã de domingo, Ayrton era pole position. Quando a corrida foi iniciada, J.J. Lehto deixou sua Benetton morrer. Pedro Lamy, da Lotus-Mugen, não conseguiu desviar e bateu na traseira, fato que obrigou o safety car rodar na pista por cinco voltas. Na sétima volta, a corrida foi reiniciada e Senna iniciou aquela que seria a última de sua vida, seguido pelo alemão Michael Schumacher. O piloto brasileiro chocou-se violentamente contra o muro, cerca de 200km/h após perder o controle do seu carro na curva Tamburello.
Senna foi atendido pelo Professor Sidney Watkins, neurocirurgião de renome mundial pertencente aos quadros da Comissão Médica e de Segurança da Fórmula 1 e chefe da equipe médica da corrida na Itália. Em uma entrevista à revista Veja, o professor afirmou: “Ele estava sereno. Eu levantei suas pálpebras e estava claro, por suas pupilas, que ele teve um ferimento maciço no cérebro. Nós o tiramos do cockpit e o pusemos no chão. Embora eu seja totalmente agnóstico, eu senti sua alma partir nesse momento”.
O piloto foi levado de helicóptero ao Hospital Maggiore de Bolonha, onde foi declarado morto poucas horas depois. Após revista inicial no carro de Senna, foi encontrada uma bandeira austríaca que, em caso de uma possível vitória, Ayrton Senna a empunharia em homenagem ao austríaco Roland Ratzenberger.
É inegável que os corações dos brasileiros ainda se sensibilizam quando ouvem o tema da vitória. Senna fez muito pelo automobilismo mundial e cativou o público com a sua garra e perfeição ao pilotar o carro. O campeão continua eternamente em nossos corações.

Ayrton Senna do Brasil!

Fonte:MSN Notícias

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1 comentário em “Hoje completam 16 anos sem Ayrton Senna

  1. Jairo F. Brito Responder

    O SR. PATRICK HEAD; (MECANICO DA WILLIANS) FOI SUPER NEGLIGENTE EM SOLDAR A BARRA DE DIREÇÃO DO CARRO DO AYRTON; TINHA QUE TER TROCADO A BARRA; PORTANTO, DEVERIA TER SIDO PRESO E BANIDO DA F1. SAUDADES DO GRANDE CAMPEAO DE TODOS OS TEMPOS. ASS: ALGUÉM.

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