GTO prende acusado de comprar celular roubado, mas ele acaba solto

O homem, pego com o aparelho, ganhou liberdade por estar fora do flagrante e por não ter sido oficialmente reconhecido pelas vítimas

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O Grupo Tático Operacional (GTO) do 23º Batalhão de Polícia Militar (23º BPM), de Parauapebas, apresentou na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, na tarde desta terça-feira (10), Marlos Sousa de Oliveira. Ele é acusado de receptação de celular roubado.

De acordo com a polícia, ele foi pego após a guarnição do GTO ter recebido informação do Serviço de Inteligência, que havia localizado, via GPS, um aparelho celular tomado de assalto em uma academia localizada na Avenida dos Ipês, Bairro Cidade Jardim, ocorrido na sexta-feira (6), por volta das 6h.

Os policiais acreditam que, possivelmente, o autor do estava no lugar da localização do aparelho celular antes da polícia chegar. Após as informações, a guarnição se deslocou até um estabelecimento na Avenida 1, do Bairro Parque dos Carajás, onde se encontrava Marlos de Oliveira.

Ao ver a guarnição, ele se assustou tanto que bateu a cabeça em uma escada. Revistado, ele estava com o aparelho celular roubado. Indagado sobre a origem do aparelho, Marlos disse ter comprado de uma amiga, cujo nome, estranhamente, disse não saber.

No dia do roubo, foram vítimas Antônia Costa dos Santos e Jéssica Lorena Lima de Sousa, que reconheceram o acusado como sendo o autor do assalto. No momento do flagrante, Marlos estava levando o celular para resetar em uma assistência técnica da Rua 14, no Bairro União, de propriedade de um homem de prenome Ítalo.

Com base na informação, a guarnição esteve na oficina para averiguar se outros aparelhos celulares que foram roubados no mesmo dia estavam lá. O proprietário da assistência técnica se prontificou a comparecer na Delegacia de Polícia Civil e apresentar todos os aparelhos celulares que se encontram na loja dele, sob suspeita de terem origem ilícita.

As vítimas, acusado e o proprietário da assistência técnica foram conduzidos à 20ª Seccional de Polícia Civil, para os procedimentos legais. Após ter sido ouvido em depoimento, Marlos de Oliveira foi liberado por estar fora do flagrante e as vítimas não o terem reconhecido oficialmente como sendo o autor do crime.

(Caetano Silva)