FAB usa aviões C-130 Hércules em combate a queimadas na Serra dos Carajás

Os aviões são operados pelo 1º Esquadrão do 1º Grupo de Transporte (Esquadrão Gordo) da FAB

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Brasília – Desde o dia 9 de setembro, a Força Aérea Brasileira (FAB) emprega aeronaves C-130 Hércules para o combate a incêndios florestais que atingem a região da Serra dos Carajás, em Parauapebas, no sudeste do Pará. A missão integra a “Operação Verde Brasil 2”, deflagrada pelo Governo Federal. Sob a responsabilidade do Ministério da Defesa, a Operação conta com ações preventivas e repressivas contra delitos ambientais, direcionadas ao desmatamento ilegal, além do combate a focos de incêndio.

Os aviões são operados pelo Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1°/1° GT) – Esquadrão Gordo, que atua na missão, utilizando o sistema de combate a incêndio MAFFS (do inglês, Modular Airborne Fire Fighting System), com capacidade para transportar 12 mil litros de água. O equipamento conta com dois tubos que projetam água pela porta traseira do avião a uma altura aproximada de 150 pés (cerca de 46 metros). A área onde ocorre os incêndios é uma região de mata densa, com pequenos espaços de cerrado baixo, onde há focos de incêndio que se propagam pelo vento ou por condução de calor pelo solo e raízes.

O Capitão Aviador Ítalo Holanda de Oliveira, um dos pilotos do avião, comenta o porquê da aeronave C-130 Hércules ser tão importante neste tipo de operação. “Neste período, já realizamos mais de 40 saídas, com cerca de 500 mil litros de água lançados por meio do MAFFS. É uma honra atuar nesse tipo de missão em prol da Nação e da preservação das nossas florestas”, disse.

Já o Sargento Santos Campos, mecânico da aeronave, destacou que o Esquadrão mantém, durante todo ano, a pronta-resposta para missões como esta, dado o nível de importância para o País. 

Operação Verde Brasil 2

Segundo o Centro de Informações da FAB, a “Operação Verde Brasil 2” é coordenada pela Vice-Presidência da República, em apoio aos órgãos de controle ambiental e de segurança pública. A missão começou em 11 de maio com foco em ações preventivas e repressivas contra delitos ambientais na Amazônia Legal. As ações ocorrem em faixas de fronteira, terras indígenas, unidades federais de conservação ambiental e outras áreas federais.