O evento faz parte do Setembro Amarelo, mês dedicado à campanha de prevenção ao suicídio, iniciada em 2015, por iniciativa do Centro de Valorização da Vida (CVV), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). O mês de setembro foi escolhido para a campanha porque, desde 2003, o dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio.
A ideia é promover eventos que abram espaço para debates sobre suicídio e divulgar o tema, alertando a população sobre a importância de sua discussão. Foi pensado para levar orientação aos profissionais de Comunicação de Parauapebas, que a Semsa (Secretaria Municipal de Saúde) e a Ascom (Assessoria de Comunicação) da Prefeitura Municipal realizaram um evento exclusivo para jornalistas, radialistas, blogueiros e digital influencers, entre outros.
De acordo com o psicólogo Tássio Costa, moderador do evento, as pesquisas mostram que a forma como os casos são abordados e noticiados pode, junto com outros fatores, influenciar para a ocorrência de mais casos de suicídios. E, nesse sentido, a informação tem sua importância assegurada.
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“Trata-se de um desdobramento de ações a respeito da prevenção ao suicídio voltado hoje aos profissionais da mídia que a gente sabe que pode exercer grande influência no âmbito de prevenção do suicídio”, explicou o psicólogo.
Ele propôs formas adequadas de divulgar as notícias, além de sugerir que sejam contidas as informações a respeito do suicídio: o que é, como prevenir e onde buscar auxílio.
O evento, ocorrido no Plenarinho da Câmara Municipal de Parauapebas, contou com a presença de vários profissionais de TV, rádio e portais de notícias etc. Um deles foi o diretor do Site www.zedudu.com.br, em cuja avaliação “os meios de comunicações de Parauapebas tratam esse assunto da pior forma possível”.
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Ainda de acordo com Zé Dudu, não se nota nas matérias veiculadas nos meios de Comunicação locais nenhum dos padrões mostrados pelo psicólogo. “Que bom que agora temos este padrão e uma ética jornalística para seguir”, salientou Zé Dudu.
Ele avaliou o evento como bem esclarecedor, levando aos comunicadores um padrão para que o assunto seja abordado preservando a vítima e os familiares que, ainda segundo ele, quase sempre são esquecidos pelos jornalistas que priorizam apenas dar a notícia para alcançar acessos em suas páginas ou sites.