Dia da caça: Empresário reage a assalto e atira em bandido

Renato da Cruz e Silva tentou trancar uma família justamente em um quarto no qual o dono da casa guardava uma pistola

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A Polícia Militar prendeu, por volta das 13h desta quinta-feira (5), Renato da Cruz e Silva, 37 anos. Ele confessou ter tentado assaltar a residência de um empresário, quando foi baleado pelo homem três vezes, duas no abdômen e uma na mão direita. A prisão do criminoso foi possível porque, ao realizar policiamento ostensivo no perímetro urbano da Rodovia PA-160, integrantes de uma guarnição perceberam, na divisa dos bairros Cidade Jardim e Parque dos Carajás, que um homem que pilotava a motocicleta Honda Fan/ CG 150, preta, placa OSZ-6031/PA, estava sangrando à altura do abdômen. 

Imediatamente, a guarnição passou a seguir o motociclista, com a intenção de interceptá-lo. Mas, quando ele percebeu, aumentou a velocidade na motocicleta, passando por diversas ruas do Bairro Parque dos Carajás e caiu ao tentar transpor o canteiro central da Avenida A, já no Bairro Jardim Canadá.

Imediatamente, foi abordado e revistado. Com ele os PMs encontraram um revólver calibre 38, com dois projéteis deflagrados e quatro intactos, além de um telefone celular, um anel dourado com a letra M, em uma pulseira também dourada. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi chamado para socorrer Renato, que confessou a tentava de assalto e disse que o celular pertencia à vítima.

Em contato com o empresário, este contou aos policiais que foi surpreendido pelo assaltante, após tirar o carro da garagem, quando retornava para o imóvel, com o filho de três anos de idade no colo. Disse que o bandido agia de modo muito violento, apontado a arma para todas as pessoas da casa e as obrigando a entrar em um quarto.

Acontece que nesse cômodo o empresário guardava uma pistola calibre 9mm e se armou, quando tentava trancar o quarto, o assaltante notou que o homem estava armado, recuou e fez um disparo, tendo o empresário atirado também e atingido o assaltante três vezes, fazendo com que ele fugisse para não ser  morto.

(Caetano Silva)