Cultura dos índios Xikrin é tema de exposição do fotógrafo Anderson Souza em Parauapebas

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Um dos grandes expoentes da fotografia de Parauapebas e região, Anderson Souza, abre hoje sua exposição fotográfica ‘’Povo Xikrin do Cateté” na galeria de artes do Partage Shopping em Parauapebas. A vernissage de abertura da exposição acontece a partir das 19h com entrada livre. A exposição ficará até o dia 15 de março de 2017, e também serão expostos peças artesanais do Centro Mulheres de Barro, além da presença dos índios Xikrin que estarão fazendo pintura corporal.

Desde 2013 visitando as aldeias dos índios Xikrins, Anderson iniciou o registro fotográfico do cotidiano das tribos, seus personagens, sua cultura e seus filhos, uma nova geração que tem lidar com sua cultura e ao mesmo tempo com a influência da tecnologia no seu modo de vida.

As tribos ficam localizadas no município de Marabá, entre a Serra de Carajás e a Serra da Seringa, no Estado do Pará, e falam a língua Kaiapó.
Sua atividade de subsistência segue os padrões tradicionais indígenas, tendo aumentado o cultivo de mandioca para a fabricação de grandes quantidades de farinha, atualmente um alimento básico para o Xikrin, em todas as épocas do ano. Caçam, pescam e coletam frutos em todo o território, longe ou perto de suas aldeias. Caçam tatus, paca, onça, jabuti e aves de grande porte, aproveitando também suas penas para adornos plumários.

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Os Xikrin sempre foram agricultores, abrem grandes roças onde cultivam milho, mandioca, macaxeira, batata-doce, abóbora, banana e mamão.

O casamento deste povo encontra-se diante de duas possibilidades: primeiro, casar cedo, pois a esposa que lhe havia prometido atinge a puberdade. Segundo, ele espera que a esposa cresça, o que lhe permite tornar-se mais velho, mais forte. Isto é um prestigio fundamental.

Texto: CasaLab