Cuiabá-Santarém: custo para construção da ferrovia fica em torno de US$ 10 bi

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Primeiros levantamentos feitos por empresas chinesas para a construção da ferrovia Cuiabá-Santarém aponta que o orçamento macro para a viabilização deve ficar em torno de US$ 10 bilhões de dólares. A cotação foi feita por equipe de chineses que acompanham o governador Silval Barbosa (PMDB) na “Rota da Integração”, que partiu de Cuiabá na manhã de sábado (3).

Segundo Anselmo Alves, um dos representantes da Asia Trade and Investments, empresa brasileira que acompanha a China Railway Enginering Company (Crec) e a China Machinery Corporation (CMC), as duas gigantes da construção ferroviária da China, existem três fases para se chegar à efetivação da construção de cerca de 2 mil quilômetros de ferrovia que vai ligar a capital de Mato Grosso ao porto em Santarém no Pará.

A primeira fase, que está finalizada, é o estudo de pré-visibilidade, que contou com dados do Estado e observa a rota da BR-163, que liga os dois municípios de Mato Grosso e Pará.

A segunda fase já está em vias de terminar e contém o detalhamento da viabilidade, como os quantitativos e tarifas de transporte.

O terceiro momento do projeto, que antecede à construção, será o estudo para observar a quantidade de terminais necessários. Este projeto-base deverá definir, por exemplo, o modelo de cobrança dos transportes que convergem para dois lados.

Um deles é que encarece a construção que fica em torno de US$ 10 bilhões, no qual as empresas chinesas empreendem a parte rodante e cobram a tarifa de transporte. Em resumo ficam com a responsabilidade total da construção.

A segunda possibilidade é de construir a ferrovia e produtores arcarem com os custos das partes rodantes, seguindo o modelo da empresa Vale, que tem os vagões dos minérios. Para este modelo, não há nenhuma previsão de orçamento macro. “O modelo de negócio pode variar em função do interesse do Estado”, diz Anselmo Alves.

CUSTOS
Com a ferrovia, os custos com os transportes para o escoamento da produção de grãos de Mato Grosso ficará um terço menor do que atualmente os produtores pagam pelo carregamento rodoviário.

Para cada tonelada transportada, produtores do Estado pagam US$ 130 utilizando as rodovias. Com a construção da ferrovia, Anselmo Alves afirmou que os custos podem ficar em torno de US$ 50 por tonelada.

PEDIDO DE VIABILIDADE
O deputado Estadual Nilson Leitão (PSDB), oposição ao atual prefeito de Sinop, Juarez Costa (PMDB), irá requerer em duas semanas ao Governo do Estado, o estudo de viabilidade para a construção da ferrovia Cuiabá-Santarém.

Leitão foi categórico dizendo “irei fazer o meu papel como deputado e pedir os orçamentos de viabilidade para a construção da ‘Rota da Integração’”, que com esse título cai definitivamente por terra a vontade, em tempos remotos, da divisão do Estado de Mato Grosso, no qual o governador Silval Barbosa era veemente apoiador.

Fonte: Acesse Notícias

3 comentários em “Cuiabá-Santarém: custo para construção da ferrovia fica em torno de US$ 10 bi

  1. Parauapebas Junior Responder

    Vá viver nas cavernas, bobinho. Você por acaso anda de carro, avião, usa energia na sua casa, tem telefone celular?
    quando vai viajar prefere as estradas de chão?. Sabia que qualquer bobo pode ser ambientalista? quero ver é viver de acordo com o que pregam, é encontrar
    soluções para as crescentes necessidades dos seres humanos que vivem neste planeta. Quanto aos sojeiros, e outros do agronegócio, ja comentei em outro post, por sinal ridiculo, do Sr Carlos trocate, que dizia “temo ser o proximo a morrer” pois bem, ele não foi o proximo pois depois da publicação do post, milhares já morreram, mas o que fazer, vocês não se cansam de dizer asneiras e eu de desmascara-los. Realmente o agronégocio é terrível, a despeito de todas as dificuldades, juros altos – _os maiores do mundo- falta de infra estrutura, eles teimam em produzir, pagar impostos, gerar empregos e finalmente essa gente horrorosa é responsável pelos sucessivos superávites da balança comercial do Brasil, pode? tem razão, isso tem que parar, e eu estou com vocês, avante!! vamos queimar a colhetadeira! E finalmente tenho a informar que vou na FAP sim, mas ao contrario da maioria, vou ver o gado, as maquinas, ontem mesmo vi uma fantástica, corta chapas de aço de 200mm com agua. Só não vou dizer onde ela está que senão o Sr. pode se entusiasmar e querem queima-la tambem.

  2. Francisco das Chagas Bentes Responder

    Parauapebas Júnior, depende da sua visão de “progresso” que pensa pro Brasil”, pois, os custos ambientais são inimagináveis. Muito bom mesmo para os sojeiros e outros do agronegócio. O povo mesmo fica só olhando “bestificado” como na proclamação da república… Mas acho que vc tá mais é preocupado em ir à FAP prestigiar os cantores sertaNOJOS.

  3. Parauapebas Junior Responder

    Zé, houve uma pequena falha no post, a respeito do preço, não ficará um terço mais barato, custará um terço do que custa por rodovia. No mais, torçamos que as autoridades usem o bom senso e não se deixe levar pelas ingerencias de ongs estrangeiras, que querem a todo custo travar o progresso do Brasil. E que certamente se insurgirão contra o projeto. Ah mais uma coisa, é bom os responsáveis pelo contrato pechincharem pois a china é conhecida pelo baixo custo de suas obras, ou será que porque é no Brasil que o buraco é mais embaixo?

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