Coluna do Chico Brito

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Chico Brito 2

Tiro de “por fora”

Fato quase impensável na Parauapebas de 1984, em uma roda de visitantes, discutíamos Filosofia. Kierkegaard, Heidegger, Nietzsche. E nosso personagem junto, só escutando, louco para entrar no assunto. Até que um dos interlocutores aludiu ao célebre “Deus está Morto”. Foi nesse instante que ele, de supetão, pulou na conversa dizendo _ “Foi um primo meu que matou. Espingarda “por fora”. E como a turma tivesse quedado embasbacada, olhando para aquele ser de outro mundo, ele completou: Foi acidente. Mas a prova do crime está guardada lá em casa.

Tem cada uma!

Quando li no Blog do Zé Dudu um comentário a respeito da História de Parauapebas que lá postei, antes de terminar de ler eu disse: é ele! É o Vivalde! Ressuscitou! O disparate é tamanho que ele coloca um Salatiel de Curionópolis na História de Parauapebas. De início eu pensava, realmente, em um município só, mas a população do KM 30 manifestou desejo de criar seu próprio município e montou seu próprio processo, pegando carona nos passos do nosso. Não tive mais do que três ou quatro reuniões com eles, e cada qual seguiu seu caminho. E chega de besteira.

Vila Cansanção

Segue-se uma mensagem que recebi, e transcrevo. “Nós, moradores da Vila Cansanção, estamos decepcionados com a política, principalmente com esse prefeito, que nem dá bolas para a gente. Por isso estamos querendo é aproveitar a onda do momento e criar aqui outro município. Que deve se chamar Cansanção, mas Cansanção do Norte, por que Cansanção no sul, faz até sair água do olho. Faz o nego pular por uns treis dias. E o Salôbo será nosso. O senhor, que tem experiência no assunto, nos ajuda?” (Resposta: conversaremos oportunamente.)

E continua

Precisamos emancipar isso aqui, por que fomos jogados às traças. Para olhar por nós, não tem prefeito, nem deputado, não tem ninguém. Aqui falta tudo. Uns secretários e uns vereadores que compraram fazendas aqui na região informaram que o prefeito está trabalhando muito é na cidade. Que já construiu um hospital de oito milhões e já vai fazer outro de vinte. E que só ponte numa avenida aí ele já fez três, todas elas exatamente no mesmo lugar. E que a cidade toda está um brinco. Todo mundo tem água tratada, esgotos, asfalto. Mas que a gente, aqui do interior, tem que esperar.

Margalho pagou

Na semana passada informamos que o novo secretário de Finanças da prefeitura de Parauapebas jurou, pelas barbas do Profeta, que não pagará contas a ninguém. Tem exceção: a Multisul recebeu. Acho que está passando da hora de vereador aí, que se diz de oposição, chamar o Margalho em uma CPI e exigir-lhe explicações, principalmente sobre essa Multisul: quem são seus sócios, especialmente quais são as ligações de uma sócia dessa empresa com funcionários do alto escalão da administração. Melhor, com ele próprio. E por que só a Multisul recebeu?

Mais Multisul

Se o vereador cumpre seu papel, é sua obrigação tomar essa atitude. E questionar mais: quanto a Multisul recebeu, e quantas vezes recebeu, pela ponte que caiu? E por que a prefeitura quer pagar mais vinte milhões para terminar uma obra orçada em oito milhões (o esqueleto do hospital?) Afinal a Câmara, com onze vereadores, recebe um milhão e cinqüenta mil por mês, para trabalhar pelo município. E falar besteira nas sessões e dizer-se contra o prefeito e aprovar tudo o que ele manda não é exatamente trabalho. Chega de blá-blá-blá. Queremos resultados.

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