Bragantino vence o Rio Branco, de virada, e se mantém na liderança isolada da Série D

O Tubarão do Caeté virou a partida na etapa derradeira e chegou aos 16 pontos no Grupo 1
(Foto: Marcelle Pires)

Continua depois da publicidade

O Bragantino Clube do Pará segue com sua boa campanha dentro do Grupo 1 do Campeonato Brasileiro da Série D. Atuando na tarde desta segunda-feira (19), o Tubarão do Caeté virou para cima do Rio Branco (AC), por 2 a 1, em partida válida pela sétima rodada e realizada no Estádio Olímpico São Benedito, o Diogão, em Bragança. 

Com o resultado, o time do Bragantino foi a 16 pontos dentro do Grupo 1 da competição nacional, assumindo a liderança isolada da Série D. O Tubarão do Caeté volta a campo contra o mesmo Rio Branco na próxima quinta-feira (22), às 18h, na Arena Acreana, em Rio Branco, em confronto válido pela oitava rodada.

Adiamento do jogo para esta segunda-feira

A delegação do Rio Branco passou mal após o jantar servido no hotel que a equipe ficou hospedada para a partida, que estava marcada para domingo (18), mas foi adiada a pedido do Estrelão do Acre junto à CBF para ser realizada nesta segunda-feira (19). Dos 24 membros da delegação, 20 deles tiveram intoxicação alimentar e foram levados a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade de Bragança. 

O jogo: Bragantino na liderança isolada! 

O Bragantino começou a partida em cima. Gugu Vieira cobrou escanteio no segundo pau, Edicleber desviou para o meio e Fidélis mandou para fora. O Rio Branco acabou abrindo o placar: Bruce cruzou da esquerda e Guilherme Campana testou firme para o gol, o goleiro Axel Lopes chegou a tocar na bola, mas ela foi parar no fundo do gol, 1 a 0, aos 12 minutos. O Tubarão do Caeté tentou o empate após cobrança de falta, mas Gugu Vieira cabeceou por cima da meta do goleiro Bruno.

O árbitro Murilo Francisco Misson Júnior, de Minas Gerais, deu a parada técnica com 29 minutos. Destaque da equipe de Bragança no último jogo, o atacante Rael entrou na partida e, na primeira chance, ficou de cara para o gol, tentando marcar por cobertura, mas o goleiro Bruno conseguiu defender. Na reta final, o Estrelão chegou com Rodrigão, que disparou um chute forte, o goleiro Axel Lopes salvou o Tubarão. 

Na etapa final, o Bragantino foi para a pressão. Canga fez jogada individual e cruzou; Uesles cortou para escanteio. Wendell cobrou o escanteio, a bola bateu na zaga do Rio Branco e os jogadores do time paraense pediram pênalti – a arbitragem mandou seguir. O atacante Vandinho arrancou bem com a bola e resolveu chutar de longe, mas mandou por cima da meta de Axel Lopes, perdendo uma boa oportunidade para o time visitante.

O Tubarão queria o gol de empate. Esquerdinha avançou pelo lado esquerdo e cruzou, Rael meteu a cabeça na bola e mandou para fora. Em outra descida do Bragantino, Canga tocou para Rael, que conseguiu se livrar da marcação e chutar para o gol, onde o goleiro Bruno defendeu em dois tempos. Só dava Bragantino. Wendell recebeu passe e chutou de longe – a bola foi fraquinha, facilitando a defesa de Bruno.

Em outra tentativa de Wendell, o meia recebeu, se livrou da marcação e chutou forte, mas o goleiro Bruno espalmou para escanteio. O Rio Branco conseguiu respirar com Guilherme Campana, que chutou forte para a boa defesa de Axel Lopes. Em uma cobrança de falta, Wendell cruzou para a cabeçada de Rael, a bola foi para fora. Mais uma chance perdida pelo Braga.

O time do técnico Cacaio buscava o gol a todo instante. Em uma boa triangulação, Canga tocou pelo meio, Rael fez o pivô para Paulo de Tárcio, que chegou batendo e a bola foi para fora. Wendell cobrou escanteio e Rael cabeceou para fora. Uma chuva de gols perdidos pelo Bragantino. O atacante Bilau recebeu dentro da área e chutou, mas o goleiro Bruno salvou para escanteio.

Em uma falta para o Bragantino, Jackson levantou na área, após toques de cabeça, a bola sobrou para o zagueiro Gabriel Gonçalves, que dominou e chutou para marcar, aos 32 minutos, 1 a 1. O Tubarão foi em busca da virada. Wendell fez boa jogada e tocou para Túlio, mas o meia disparou fraco sem perigo. O gol era questão de tempo. Em um contra-ataque, Bilau fez boa jogada individual e chutou cruzado; ninguém do Braga apareceu para empurrar para o gol. 

O árbitro acrescentou nove minutos, tempo suficiente para o Bragantino virar o jogo. A virada veio, quando Wendell carregou bem e tocou para Ricardo Capanema, que viu a passagem de Bilau; o atacante cruzou da direita na medida para a cabeçada do artilheiro Canga, que não perdoou e não deu chances ao goleiro Bruno, aos 48 minutos. Placar final: Bragantino 2 x 1 Rio Branco.

FICHA TÉCNICA

BRAGANTINO: Axel Lopes; Bruno Limão, Romário, Gabriel Gonçalves e Esquerdinha (Jackson); Ricardo Capanema, Paulo de Tárcio (Túlio) e Gugu Vieira (Bilau); Edicleber (Wendell), Canga e Fidélis (Rael). Técnico: Cacaio.

RIO BRANCO: Bruno; Valdimar, Bené, Uesles e Bruce; Ramon, Magno (Mateus Monte) e Guilherme Campana; Vandinho, Rodrigão (Lyniker) e Cassiano (Chumbinho). Técnico: Walter Clay

  • Árbitro: Murilo Francisco Misson Júnior (CBF-MG)
  • Assistente 1: Rafael Bastos Cardoso (CBF-PA)
  • Assistente 2: Jhonathan Leone Lopes (CBF-PA)
  • Quarto árbitro: Olivaldo Jose Alves Moraes (CBF-PA)
  • Cartões amarelos: Gabriel Gonçalves (Bragantino); Uesles e Valdimar (Rio Branco)
  • Gols: Guilherme Campana, de cabeça, aos 12 minutos do 1° tempo para o Rio Branco; Gabriel Gonçalves, aos 32, e Canga, de cabeça, aos 48 minutos do 2° tempo para o Bragantino
  • Local: Estádio Olímpico São Benedito, o Diogão, em Bragança

Por Fábio Relvas