Audiência pública tenta “salvar” escola em Brejo Grande

A escola é de 1978 e a última reforma teria ocorrido ali 10 anos atrás.

Continua depois da publicidade

No próximo dia 30 acontece uma audiência pública na Câmara Municipal de Brejo Grande do Araguaia para tratar da situação da Escola Lício Solheiro. Os prédios que compõem o estabelecimento estadual de ensino estão em ruínas, correndo risco de desabamento. As imagens feitas por membros da comunidade escolar demonstrando o abandono do prédio, localizado no centro da cidade, são espantosas. A escola é de 1978 e a última reforma teria ocorrido ali 10 anos atrás.

Pelas imagens é possível ver que o teto de um dos prédios corre risco de desabamento. Além disso, salas de aula, que mais parecem abandonadas, estão sendo usadas pelos alunos, numa situação de insalubridade.

Além disso, as vigas de madeira que dão sustentação de um dos prédios, estão podres; e o espaço que deveria ser de um laboratório também está completamente largado.

Em um vídeo nas redes sociais, o professor Leopoldo Nogueira, da UEPA, que também atua na região, se disse indignado com a situação. “A escola está sem condições de uso… podemos ter um problema de saúde pública, devido a morcegos e ratos. Essa escola precisa de uma reforma ou ser interditada”.

Já o presidente da Associação de Defesa do Consumidor (ADECOM), de Brejo Grande, Kleverson Lima, também critica a situação. “A gente está com essa escola em ritmo de desabamento. A gente tem situação insalubre. Infelizmente é uma situação que causa indignação”, resume.

Por conta dessa situação que, segundo a comunidade, já se arrasta há cerca de cinco anos, diversas autoridades, incluindo representantes do Poder Judiciário e do Ministério Público, já foram convidados para a audiência pública do dia 30. Professores e pais de alunos também devem participar da audiência, assim como representantes do governo do Estado.

Inclusive, a Diretoria Regional de Ensino (DRE-Marabá), que é responsável por Brejo Grande, informou que neste semestre ocorreram duas visitas técnicas à escola e está prevista outra para a semana que vem. A ideia é colocar a escola com prioridade nas obras da Secretaria de Estado de Educação (Seduc).