Atlético Paraense treinou no Ceju visando o Sport Real pelas quartas de final da Segundinha

O jogo de ida entre a Onça Preta e a Andorinha será no Estádio do Souza, em Belém
(Foto: Clube Atlético Paraense/Divulgação)

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O Clube Atlético Paraense, da cidade de Parauapebas, sudeste do Pará, está a 180 minutos de conquistar uma vaga para as semifinais da Segundinha do Parazão 2020. O CAP já se encontra na capital paraense, onde irá encarar um dos times caçulas da competição estadual: o Sport Real, da cidade de Belém. A partida será nesta quarta-feira (02), às 9h30, no Estádio Francisco Vasques, o Souza, que pertence a Tuna Luso Brasileira, valendo pelo jogo de ida das quartas de final.

A delegação chegou no meio da manhã da última segunda-feira (30), com toda a sua comissão técnica, diretoria, jogadores, assessores e convidados. A chamada Onça Preta ficou em primeiro lugar no Grupo A1 da Segundinha do Parazão, ao lado de Gavião Kyikatejê, que também avançou na competição em segundo lugar. Parauapebas, Cametá e Izabelense foram os três últimos eliminados ainda na primeira fase.

Até o momento, o Tricolor do Norte, como também é chamado o Atlético, realizou quatro partidas na Segundinha do Parazão, somando sete pontos, após duas vitórias, um empate e uma derrota. Foram oito gols assinalados e seis sofridos, terminando a primeira fase da competição com dois gols de saldo – um fator decisivo para a classificação, já que a equipe terminou com a mesma pontuação de Gavião Kyikatejê e Parauapebas, tendo melhor saldo que os adversários.

Essa é a terceira temporada que o Atlético disputa uma competição como time profissional. Na primeira, em 2018, também chegou às quartas de final, mas foi eliminado pelo São Francisco de Santarém. Já em 2019, o CAP não conseguiu avançar nem da primeira fase. Mas, em 2020, a Onça Preta está bem viva na luta pelo acesso inédito para a elite do futebol paraense.

O técnico Rogerinho Gameleira treinou o time na manhã desta terça-feira no Centro Esportivo da Juventude (CEJU), em Belém, localizado no entorno do Estádio Olímpico Edgar Proença, o Mangueirão, para soltar a musculatura do elenco que encarou 12 horas de viagem de ônibus, de Parauapebas até a capital do estado. A parte física está sendo comandada pelo experiente preparador Nicolau Barros, que tem títulos do Parazão, assim como o próprio Rogerinho, pelo Clube do Remo.

O treinador não divulgou a onzena titular que encara o Sport Real, mas deve manter a base que vem atuando na competição estadual: Gustavo; Ralysson, Caíke, Leonardo e Hércules; Mauro Júnior, Eduardo e Luiz Fernando; Yan, Tony Love e Guilherme. Apesar de não conhecer a Andorinha, como é chamado o adversário, o técnico Rogerinho Gameleira prevê jogos difíceis contra o Sport Real.

“A expectativa é muito boa para que a gente possa fazer um bom jogo; conseguir colocar o nosso desenvolvimento na partida, mas é claro, respeitando o adversário. Vamos buscar os três pontos que serão necessários para a gente. É um jogo de 180 minutos, onde a gente tem que jogar com inteligência. Sobre o adversário, nós temos poucas informações porque a gente não tem vídeos, filmagens do Sport Real, mas sabemos que vai ser um jogo difícil para a gente se classificar. Nós estamos preparados para desenvolver um bom futebol e conseguir o nosso objetivo,” afirmou o técnico do Atlético Paraense.

Por Fábio Relvas