Em 2017, o Pará sofreu com o avanço da Leishmaniose Visceral em todo o Estado, inclusive apresentou um forte índice de casos em humanos nas cidades vizinhas à Curionópolis. A situação crítica exigiu ações emergentes, desde então, a Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), promove estratégias para o controle da endemia e combate ao principal agente transmissor da doença, o mosquito palha (Lutzomyia longipalpis), o que manteve a situação controlada.
Como primeira ação, profissionais da Saúde do município participaram de capacitações para atualizar os conhecimentos afim de prestar a devida assistência à população. Pacientes com suspeita de Leishmaniose Visceral, receberam todo o acompanhamento necessário, desde o atendimento médico à realização de exames hematológicos e de imagens e a distribuição medicamentos, até a completa cura.
A prevenção também foi outra estratégia plenamente executada no município. Equipes de Agentes Comunitários também realizaram visitas aos lares em campanhas de conscientização para transmitir as orientações e cuidados necessários à comunidade. Na Infraestrutura, a Prefeitura eliminou as áreas viciadas da cidade, distribuindo contêineres para a coleta de lixo. As áreas públicas arborizadas recebem limpeza e manutenção regularmente, o que evita o acúmulo de matéria orgânica e consequentemente, a proliferação do mosquito.
O Pará foi o segundo estado no Brasil, a registrar o aumento da incidência da doença, em menos de três anos, foram 1.214 casos. Marabá e Parauapebas também registraram aumento de casos.
Em 2018, Parauapebas confirmou 73 casos de leishmaniose visceral e até registro de óbitos. Marabá confirmou 79 casos e duas mortes, segundo dados divulgados pela Secretaria de Saúde de cada município. Os municípios também desenvolveram medidas para tentar frear o aumento da incidência da endemia.
Em Curionópolis, 8 casos foram notificados, em apenas um semestre em 2017, em 2018, houve aumento no registro dos casos com o registro de 21 notificações até novembro. Em 2019, o município registrou apenas 9 casos, uma queda significativa de 40% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Mesmo nos cães, os números da doença apresenta queda. O médico veterinário têm realizado as ações de inquérito canino em toda área urbana do município, além de atender demandas espontâneas. Em 2018, foram realizados 198 testes com 185 confirmações de cães infectados. Já em 2019,
o inquérito canino realizou 108 testes, desses 96 foram confirmados, uma redução de cerca de 52% dos casos.
Para se reproduzir o mosquito precisa apenas de lixo, principalmente orgânicos, como restos de comidas, frutas apodrecidas, fezes de animais (equinos, galinhas, porcos, cachorros). Por isso, uma das ações imprescindíveis é a limpeza diária dos ambientes internos e externos.
Medidas de prevenção unidas à uma boa gestão, tem resultado em avanços e investimentos na saúde pública, garantido melhorias à qualidade de vida da população curionopolense.
Nota do Blog
Saúde e politicagem não combinam, já que, na maioria das vezes, o prejudicado é a população. O que se tem visto em Curionópolis em relação a esse caso das contaminações dos cachorros no município é o uso da desgraça politicamente. Não é possível que em pleno século XXI ainda existam pessoas com esse tipo de atitude. O Blog recebeu documentos que comprovam que a PMC cumpriu todas as exigências sanitárias em relação aos cachorros contaminados e que o caso foi tratado com a máxima seriedade possível. Mas, inescrupulosamente, agentes políticos de Curionópolis, transvestidos de diretores de ONGs e de defensores dos direitos dos animais, usam o caso para atacar o governo isso é um absurdo e essa ação tem como único objetivo desestabilizar o governo municipal e provocar o caos político em um município tão sofrido por administrações incompetentes como o de Curionópolis.