Participaram da cerimônia o presidente da Câmara, Alecio Stringari; o propositor da solenidade, vereador Ilker Moraes; Miguel Gomes Filho e Márcio do São Félix, vereadores Pedrinho Corrêa, vice-presidente do clube e vereador; Ademir Bertoglio, gerente executivo de futebol; Mathaus Sodré, técnico do Azulão; e os presidente de torcidas, Sérgio Gomes (TOAM); João Paulo de Carvalho (Jovem Águia); Faustino Neto (Garra Azul Fiel).

Presidente da TOAM, Sérgio Gomes, o Baygon, lembrou que desde 1999 a torcida acompanha o Azulão marabaense, indo com os jogadores para onde é possível. “Eu era só um membro, mas fui convidado a ser presidente deste grupo maravilhoso”, elogiou.

João Paulo, presidente da Torcida Jovem Águia, contou aos presentes que ela é a caçula das três existentes, tendo sido criada em 17 de fevereiro de 2022, antes das quartas-de-final contra o Castanhal. Ele e alguns amigos se juntaram para fundar a mais nova torcida do time marabaense. “Somos Águia nos momentos bons, mas nos ruins também. Desde pequeno fui levado pelo pai para assistir aos jogos e não abandonei mais o time. Sim, a torcida é o maior patrimônio do clube e estamos agradecidos pela homenagem de hoje. Também reconhecemos o belo trabalho da diretoria do clube”.

José Faustino Neto, presidente da Garra Azul, avaliou que a homenagem da Câmara às torcidas organizadas é gratificante e os torcedores que acompanham em casa, pela televisão, também são importantes para o clube e ajudam a motivar os que vão para o estádio. “Há um tripé para o sucesso: Águia, torcedores e Imprensa. Juntos, conseguimos fazer com que o clube deslance”.

Faustino disse que ano passado gravou vídeo com uma profecia que apontava que em 2023 seria o ano do Águia voar alto. “E está sendo, graças ao esforço da diretoria, dos jogadores e até mesmo dos políticos da cidade, que dão sua contribuição. Os jogadores que vieram estão cumprindo aquilo que prometeram no dia da apresentação. Faltam apenas dois jogos para que sejamos campeões paraense de futebol, algo inédito. Nossa parte é torcer e vamos fazer isso do lado de fora do campo”, garantiu.

Mathaus Sodré, treinador do Águia, reafirmou seu compromisso do dia da apresentação, garantindo entrega dos jogadores nos jogados que restam do Campeonato Paraense e também na Série D do Campeonato Brasileiro. “A torcida fez os jogadores e diretoria sonharem com o título do Campeonato Paraense, que está muito perto de acontecer. Nos apoiaram até mesmo após a derrota para o Fortaleza. Agora que estamos na grande final, pedimos que nos ajudem a fazer o melhor em campo. Já não convoco os torcedores para os jogos, mas agradeço pelo que já fizeram por nós”.

Alecio Stringari, ao usar a palavra, cumprimentou cada torcida e reconheceu o esforço dos jogadores, da diretoria e também de cada torcedor que ajuda a motivar a equipe em campo. Ele vê uma força-tarefa gigante da diretoria para dar o suporte necessário para que os atletas façam seu melhor em campo.

“Fico feliz porque toda vez que falam o nome do Águia o de Marabá vai junto. Os torcedores têm sido, sim, o 12º jogador. Quando a torcida incentiva, os jogadores recebem energia e dão um gás que aparentemente não tinham. Esse momento agora é de felicidade, mas às vezes aparecem outros difíceis e não podemos abandonar o clube do nosso coração”, disse o presidente.

Ilker Moraes, autor da proposição de homenagem às torcidas organizadas, agradeceu por ter sido convidado a participar da diretoria do Águia na última eleição e tem feito um trabalho com muita satisfação. “O torcedor vai ao estádio pela paixão, pelo amor ao clube. A torcida tem dado show aonde vai, inclusive no jogo contra o Paysandu, em Belém. Às vezes ocorrem resultados que a gente não gostaria, mas precisamos saber ganhar e perder. Reforço a importância de uma diretoria unidade e forte. O Águia vive um momento de reconstrução, de reorganização. Os vereadores têm conversado sobre isso e vamos fazer articulação para destinar emendas impositivas para construir um centro de treinamento para o clube, com campos, refeitórios, para que o time seja profissional também fora de campo. Quando o Águia está ganhando, Marabá também está ganhando”, disse Ilker.

Pedrinho Corrêa, vereador e vice-presidente do Águia, disse que gosta de assistir aos jogos junto com a torcida, na arquibancada. Nas caravanas para as partidas em outros municípios, não vai no ônibus dos jogadores e prefere viajar com os torcedores e ouvir as reclamações e pedidos de mudança. “Isso nos ajuda a entender o que precisamos fazer para que as coisas melhorem”.

Miguel Gomes Filho, o Miguelito, que já foi vice-presidente do Azulão, disse que o maior patrimônio do clube é sua torcida. “Hoje, o Águia de Marabá é maior representatividade da nossa cidade lá fora. Tenho certeza que o sofrimento que o Águia fez o Paysandu passar em Belém foi maior do que o que eles fizeram conosco aqui. Parabéns aos torcedores apaixonados por esse clube”.