Veja quais ocupações assinaram megassalários na carteira no Pará

Diretores-executivos e engenheiros dão taca em médicos, embora a jornada de trabalho destes seja consideravelmente menor. Confira as 20 carreiras que remuneraram melhor em novembro.

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Que todo mundo fica de olhos nos supersalários pagos no serviço público, isso não se pode negar. O que muita gente não faz ideia é de que na iniciativa privada os megassalários também existem. É claro, em menor quantidade diante da volúpia da administração pública. Inclusive, os maiores salários pagos no Brasil são de grandes executivos de multinacionais e estrelas da TV. Quem nunca ouviu fofocas ou não teve curiosidade de saber o salário de nomes como Faustão, o falecido Gugu, Luciano Huck, Xuxa, Angélica, Ana Maria Braga, William Bonner, Fátima Bernardes, Susana Vieira, que atire a primeira pedra. Eles, que recebem como pessoas jurídicas, veem tantos zeros no contracheque que um simples mortal fica até tonto ou tem dificuldade de pronunciar as cifras embolsadas mensalmente.

Mas aqui no Pará, guardadas as devidas proporções, há iluminados que têm conseguido avançar algumas casas decimais nos rendimentos. O Blog do Zé Dudu fez um levantamento inédito das ocupações que mais triunfaram apenas em novembro, entre os 3.123 empregos com carteira assinada criados no estado. O ponto de partida foram os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados na última quinta-feira (19) pelo Ministério da Economia.

O cargo de gerente de pesquisa e desenvolvimento foi o campeão, assinando carteira por, em média, R$ 29.124. Três pessoas foram admitidas para ocupá-los no estado. Justamente por se tratar de média, não é exagero algum ressaltar que qualquer um dos três profissionais pode ter assinado por muito mais que o valor médio informado.

Mas é a área mineral que está bombando no momento, em se tratando de supersalários. E os municípios de Marabá e Canaã dos Carajás são dois grandes celeiros de bons ganhos no setor. Um diretor de produção mineral foi contratado a peso de ouro: R$ 25 mil. Outros dois diretores-executivos, por R$ 22.500. Além disso, um supervisor de fábrica de cerâmica faturou contrato por R$ 20 mil.

E mais: os engenheiros de minas estão nadando de braçada quando o assunto é contracheque. Sete foram admitidos em novembro com, em média, R$ 10.375 na carteira e teve um oitavo, exclusivo da área de beneficiamento, que assinou contrato de trabalho com uma mineradora por R$ 14.942. Engenheiros ambiental (R$ 12.493), de alimentos (R$ 11.050) e de controle e automação (R$ 10.977) também estão mais bem cotados no universo particular que médicos do trabalho (R$ 9.700), por exemplo. A diferença está nos detalhes: um médico trabalha pela metade da jornada de um engenheiro, que praticamente dorme com o telefone debaixo do travesseiro tamanha a responsabilidade dos projetos que lidera.

Entre os 20 principais celeiros de remuneração, o único que apresentou desempenho ruim foi a dos engenheiros de segurança do trabalho. Isso porque, embora a média seja de R$ 9.226, o saldo do mês fechou negativo em um posto: foram 10 admissões ante 11 demissões. Confira o levantamento realizado pelo Blog