Três operadoras pedem impugnação do edital do 5G

Pedido se baseia em erros na redação das regras, porém certame não será comprometido
“É um dos melhores editais 5G que já foram publicados em nível internacional,” afirmam analistas do setor

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Brasília – As petições de impugnação do edital do 5G, protocoladas pelas operadoras de telefonia Claro, Vivo e TIM, são meramente burocráticas e tratam de itens que as teles consideram erros materiais na redação do edital. Portanto, sem maiores consequências para o andamento do certame. Os pedidos estão agora sob análise da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A entrega dos lances pelas proponentes está marcada para 27 de outubro, e a sessão de abertura, análise e julgamento de propostas de preço para 4 de novembro. O prazo para pedidos de esclarecimento ou ajustes no edital terminou na quinta-feira (7). As respostas da agência reguladora serão apresentadas até 17 de outubro – o equivalente a dez dias de antecedência para entrega dos envelopes.

A análise aprimorada do edital reforça o entendimento de que se trata de um dos melhores editais 5G que já foram publicados em nível internacional, em termos de equilíbrio entre concorrência e incentivo aos investimentos, avaliou o diretor regulatório e de relações institucionais da TIM, Mario Girasole, em comunicado.

O leilão tem potencial para movimentar R$ 49,7 bilhões, dos quais R$ 39,1 bilhões são compromissos de investimentos na implementação das redes por parte dos futuros ganhadores do leilão e R$ 10,6 bilhões são outorgas para os cofres públicos pela cessão dos ativos. As faixas ofertadas – 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHZ – servirão tanto para ativar o 5G quanto para ampliar o 4G.

Por Val-André Mutran – de Brasília