Semana da Cultura de Parauapebas terá Sebastião Tapajós

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Parauapebas, não se pode negar, está bem servida de secretário de Cultura!

O polivalente Cláudio Feitosa já organiza a SEMANA DA CULTURA 2010, que será realizada entre os dias 14 e 21 de agosto, a partir das 18 horas, na Praça Mahatma Gandhi.

Na estreia, dia 14, será exibido o filme Maria Betânia bem de perto. Um registro histórico e  revelador filmado em 1966 que mostra o início da carreira daquela que viria a se transformar em uma das maiores intérpretes da música brasileira. Logo depois, apresentação de Marcelo Bratke e Camerata Vale 2010.

O encerramento, no sábado 21, será com o músico paraense Sebastião Tapajós, um dos maiores violonistas brasileiros. No espetáculo, que foi apresentado recentemente na Alemanha, o músico é acompanhado pelo baixista paraense Ney Conceição e pelo Trio Manari.

Durante a semana haverá ainda apresentações de teatro, cinema, dança, artesanato e dois workshops, com o pianista carioca Marcos Ariel, que também apresenta show em homenagem a Tom Jobim, e outro com Ney Conceição, baixista.

Em 2010, a Semana da Cultura homenageará Paulo Moura, Noel Rosa, Ernesto Nazareth, Tom Jobim e Adoniram Barbosa. Posteriormente publicarei a programação detalhada de todo o evento.

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18 comentários em “Semana da Cultura de Parauapebas terá Sebastião Tapajós

  1. jose esteves oliveira Responder

    Olá pessoal!
    Entrei neste site por acaso,pois meu cd do Sebastião Tapajos quebrou e procurava onde comprar outro e me deparei com a noticia mesmo atrasada da apresentação de Sebastião Tapajós em Paraopebas e li os comentários , e quisera eu que aqui em São Paulo ,onde moro no bairro de Interlagos tivessemos um secretário de cultura que promovesse apresentações de artista da estirpe de Tapajós, conheço muitos lugares do Brasil ,mas não tive a felicidade de conhecer Paraopébas ,mas parabens habitantes desta cidade ,pelo super secretário que tens ,e ao senhor secretário conforme-se pois nem Cristo agradou a todos.

    esteves.jeo@ig.com.br

  2. Rubens Moraes Junior Responder

    Independentemente de todas as falhas da Administração Pública Municipal, de seus erros, irregularidades e descaso com a sociedade, a Secretaria de Cultura, na pessoa do Secretário, efetivamente, desempenha sua missão de forma louvável, salutar e extremamente digna.

    Nunca se viu em nenhum município destas bandas atuação tão empenhada e dedicada como a feita pela Secretaria de Cultura de Parauapebas, na gestão do atual Secretário, até mesmo porque antes não existia a referida Secretaria.

    Gostaria de registrar em público, sendo eu um entusiasta da cultura e personagem atuante na história cultural desta cidade, os sinceros Parabéns ao Cláudio Feitosa e toda sua equipe pelo excelente trabalho que tem desenvolvido à frente da SECULT.

    Um abraço à todos os Companheiros.

    Rubens Moraes Junior

  3. Pebas Responder

    Pessoal a todos que lêem o blog do Zedudu vamos nos manisfestar sobre tudo isso precisamos de uma agenda para:

    1- Saneamento basico
    2- Asfaltamento de ruas (Altamira, Casas populares etc..
    3- Saude
    4- Infra-estrutura
    5- Transporte coletivo digno( Essa vans não atende a população deveria ter uma pradonização de um modelo de micro onibus..
    6- Rever o aumento salarial do professores que ate agora nao foi definido nada

    O Darci ja esta no segundo mandato mas ate agora o que ele tem feito nao tem correspondido com as necessidades da população nem com a arrecadação de Paraupebas.
    Sr. Claudio por isso a nossa indignação não somos contra o seu trabalho
    so queremos que o Darci que atualmente reside em Belem faça apenas a sua obrigação como prefeito de Parauapebas.

  4. Com noção Responder

    Todos têm direito a opinião. Mas, concordo com os que acreditam que o Feitosa está fazendo um bom trabalho. Parabenizo-o por estar cumprindo a sua obrigação, por estar promovendo eventos culturais de qualidade, por estar oportunizando à sociedade parauapebense o acesso a apresentações nacionais e internacionais como esta. Só porque a administração vai mal, vou criticar o bom trabalho que está sendo feito? Porque nos faltam serviços básicos, devemos ser condenados também, a não termos momentos de alegria? Se for por isso, caro leitor, posso dizer que o futebol, o brega, a cervejinha do domingo e as novelas também nos distraem das coisas que deveriam ser importantes, pois, invés de protestar por um governo melhor estou, no mínimo, gastando de 90 minutos a 4 horas dos meu dia cuidando do meu próprio lazer. E sendo eu, uma pessoa distraída continuarei, quem sabe, ajudando a eleger nossos queridos políticos. Porém, essa discussão é muito mais complexa e pra concluir, reitero com a seguinte afirmação: Se a educação vai mal cobre do seu respectivo secretário. Se a saúde vai mal, a administração, as finanças, a assistência social, a agricultura e etc e tal, faça o mesmo. Mas, caso contrário, elogie. O elogio franco sempre foi uma forma de incentivo.

  5. cláudio feitosa Responder

    Sr. “Verbo”,

    Faço uma parábola para ilustrar: Dois professores de um mesmo aluno. O professor “A” recebe uma boa nota apenas como resultado da obrigação do aluno. O professor “B” recebe esta mesma nota elogiando e indicando possíveis caminhos para que aquela nota melhore ainda mais.
    Na sua opinião, qual professor está mais próximo da conduta correta?

    Encaro elogios como estímulo e não como demagogia. Sou o primeiro a dizer que faço minha obrigação e que ganho relativamente bem para tal trabalho, mas confesso: elogios como de Fermina e do caríssimo Zé Omar me ajudam a acordar com vontade de trabalhar ainda mais. E com um detalhe: não dói neles nem em mim.

    Continuo convidando a todos, sobretudo porque é uma das minhas “obrigações”.
    E fique certo, sr. Leitor, que se fores, sairás melhor do que chegastes ao “circo”, que em minha opinião serve de “pão” à nossa alma.

    cláudio feitosa
    secretário de cultura

    ps: em resposta ao anônimo 3. Acabamos de inaugurara uma escola municipal de música para 120 jovens; já fizemos e continuamos promovendo oficinas em escola e fora delas, e estamos construíndo as condições, ainda que lentamente, para a implantação do museu da cidade. Para isso, já demos alguns passos importantes. Como pode-se notar, fazer a semana da cultura ou o festival de música não impede que se façam outras coisas importantes.

  6. pebense Responder

    a populacao tem q agradecer q ainda tem um secretario q esta fazendo alguma coisa. mesmo q nao seja la essas coisas mais e importante a gente dar uma passadinha por la pq tbm e as unicas alternativas q parauapebas tem. o Claudio simplesmente esta fazendo o seu dever. O de fazer sua parte na sua area, agora cabe aos outros secretarios fazerem a deles. o entao kd o prefeito q nao mora mais aki pra trocar esses secretarios q nao estao fazendo nada. so entocando o nosso dinheiro.

  7. O Verbo Responder

    Parauapebas é tão carente de bons gestores que quando um deles faz o seu trabalho pelo qual é pago e muito bem pago elevasse o tal ao cargo de “O único que faz alguma coisa”.
    Ora, toda secretaria tem sua obrigação, a cultura não faz mais do que deveria fazer, ninguém é mais ou menos porque trabalha, aliás, esse trabalho tem seus méritos sim, trazer música, cinema, teatro e outras manifestações a uma praça que normalmente é frequentada por carros com som automotivos e jovens vazios, tem seu valor.

    Só não podemos achar fora do normal uma secretaria fazer o seu dever e exaltar nomes.
    Pois é pra isso que pago meus impostos, pra ver Sebastião tocar na praça, nem gosta assim dele, mas é melhor que muitas coisas que se ouve por aqui.

    Num contexto geral, o governo deixa muito a desejar, mas isso todos nós sabemos.
    Portanto, nada por enquanto é digno de elogios.
    Exatamente nada, pois se trazem Sebastiões… Sebastiões recebem R$.

    Então, poupe-nos dos elogios demagogos.

  8. Nome (obrigatório) Responder

    Claudio, essa não perderei, tenha certeza.

    Leitor, em seus três comentários (o segundo é seu também, certo? já que diz praticamente a mesma coisa do primeiro) o senhor tece algumas críticas, quase ataques, à política cultural da cidade. O seu argumento, basicamente, é: se tudo está ruim, nada mais pode estar bom. Ou seja, é um comentário de oposição. Desculpe, mas apesar de fazer críticas (sobretudo à saúde, já que trabalho no HMP) não sou de oposição. O que, na minha opinião, está certo eu simplesmente falo que está certo.

    Brito, tenho 7 anos de Parauapebas e, nesse tempo, não vi o Sebastião Tapajós por aqui, por isso acho que é pioneiro convidá-lo. Se há mais de 7 anos ele veio fazer show ou visitar a cidade, desculpe a minha ignorância.

    José Omar, parabéns pelo texto muito esclarecedor e muito bem escrito.

    Sinceramente,

    Fermina Daza.

  9. Anonimo Responder

    Sr Claudio Feitosa
    Obrigado pelo convite mas não vou nesta festa pq tenho mais o que fazer. Não tenho esquema com a prefeitura igual a vc portanto tenho que trabalhar! Mas não me preocupo em perder essa festa pq semana que vem tem mais uma!
    Com certeza mais uma festa com motivo besta! Tenho ate sugestões para os temas!
    Que tal:
    1 Semana da gestão Fraudulenta
    2 Dia dos 100 dias sem obra
    3 Corrida pela internet banda larga
    4 Concurso de dança dos canditatos a se lascar a deputado (participação especial Milton)
    5 Gincana da invasão dos lotes
    e por ai vai, se alguem tiver mais alguma ideia e so postar ai!!

  10. José Omar Responder

    É muito grande a emoção de saber que uma das grandes virtuoses mundiais do violão,meu conterrâneo de alenquer, o “babá” filho do saudoso “seu Marcião”,compadre de meu também saudoso pai, estará se apresentando aqui em parauapebas, num show que ví em brasília, no “clube do choro”,há alguns anos.
    Sebastião Tapajós nasceu em 16 de abril de 1943, dentro de um barco que navegava pelo rio Tapajós, indo de Alenquer para Santarém, a oito horas do destino da viagem. Na verdade, a embarcação ainda estava no rio Surubiu(que banha alenquer) quando ele veio ao mundo, mas o Tapajós acabaria por levar a fama. Por causa dessa situação, o Tapajós se incorporou ao seu nome de batismo, Sebastião Pena Marcião, com tal simbiose que nunca mais se desgarrou dele.
    Com apenas 22 anos(1965) foi considerado “o maior de todos os violonistas clássicos do Brasil”. Seu álbum “Guitarra Latina” foi considerado “o melhor disco estrangeiro de 1978” pela crítica especializada alemã.
    Em 1995, quando tinha gravado 49 discos, apenas 15 deles haviam saído no Brasil. Numa entrevista desse ano ele admitiu que tinha uma certa mágoa pelo tratamento recebido em seu país: “A valorização lá fora é incomparavelmente maior”. Hoje, tem mais de 80 discos. Ainda assim Sebastião Tapajós se firmou como o maior violonista do Brasil. Com uma fama internacional que não se deve a favores ou exageros, mas unicamente ao seu talento, ao seu ximango talento que o Claudio Feitosa, com a sensibilidade privilegiada que tem,nos traz como o melhor presente deste ano de 2010.

    Parábens galera da Cultura.
    Realmente”CULTURA FAZ BEM!!”

    José Omar

  11. DO PT Responder

    Seu burro, não é porque não se tem o pão que não se pode ter o circo. Corra atras do pão mas não se abstenha do circo.
    COMENTARIO MAIS INFELIZ ESSE.

  12. servidor Responder

    Não se apequene Leitor
    Cultura faz bem
    o que falta é secretarios competentes feito o Claudio Feitosa
    valeu

  13. brito Responder

    gosto do Claudio, mas dai a dizer q ele é pioneiro em trazer o grande Sebastião Tapajós a nossa parauapebas, já é forçar a barra ou nao ser da nossa cidade.

  14. cláudio feitosa Responder

    Caro Zé Dudu,
    Grato pelas palavras. Achamos apenas que não fazemos mais que a obrigação, e devo dizer que tenho recebido apoio dentro a prefeitura para as nossas realizações, o que nos obriga dividir os louros com toda a administração municipal.

    um grande abraço, e te espero na Praça Mahatma Gandhi todos os dias da semana da cultura, pf.

    …………………………………………………….

    Cara Fermina,

    Estávamos sentindo sua falta neste espaço.

    Fico grato pelas palavras de apoio e subscrevo tudo o que disse. Sem conhecê-la – e o seu codinome dá indício da vontade de se manter anônima – sei que estará por lá, não só no Sebastião Tapajós (aliás, ele está morando no Brasil, mas acaba de voltar de turnê na Alemanha).
    Quanto ao seu parágrafo a respeito do Sebastião, só posso sentir uma ponta de inveja. (inveja, vc sabe, é igual a colesterol: tem o bom e o ruim. Minha inveja é da boa, certo?).

    grato,

    cf.
    ………………………………………………………………

    Caro leitor,
    apenas um registro: não consideramos nossa política cultural como o circo da conhecida política romana. Mas respeitamos sua opinião.
    A despeito das discordâncias, gostaria de contar com a tua presença durante a nossa Semana.

    Grato. Estamos à sua disposição para maiores esclarecimentos sobre as realizações da Secult.

    cláudio feitosa
    secretário municipal de cultura

  15. Leitor Responder

    E apesar de nós a grande maioria o povão não apreciamos o que para muitos e bom e porque as nossas realidades se diferem e acho que pra tudo a bom censo todo mundo esta vendo o que nossa cidade esta precisando quando eventos nos ja tivemos, quantos festivais de musicas, pergunte pra qualquer pessoa se ela esta satisfeita com a atual gestao?
    por que nos importa se o cara e o melhor violonista do mundo se ja morou na alemnha, em quanto isso olhe paraupebas va ate o hospital municipal e veja quantas pessoal precisam de assistencia medica e nao tem, ou em ate va ate ao altmira ou ate as casas populares ou seja enquanto uma pequena maioria se ferra se encherre de vocabularios bonitos ou pessoas precisam de populiticas publicas que de fato resolvam os problemas que sao comuns a nos todos.. esse e o motivo da nossa indignação – quero deixar bem claro nao sou contra cultura mas sim por que esta acontecendo atualmente em Parauapebas.. todo mundo esta vendo e sentindo na pele.

  16. anonimo Responder

    É uma vergonha, toda semana é uma festa diferente com os motivos mais besta o possível. Se vcs acham isso cultura, fazer festa toda semana, pois eu acho desperdício de dinheiro público. É o que o colega falou acima, pão e circo pro povo. Se o secretário acima fosse bom, ele investiria em outros projetos, vai construir um museu, vai fazer oficinas nas escolas, agora fechar uma importante avenida da cidade só para as pessoas verem a maravillhosa festa da agricultura familiar (que festão) é só desperdício. Pq não pega os prováveis 300mil que deve ter gasto nesta porcaria e investe na agricultura familiar.
    Po é brincadeira.

  17. Leitor Responder

    Acho uma vergonha quase toda semana tem eventos da cultura anfiteatro festival de musica etc… ou seja pra questao de eventos ja tem um calendario certo, mas para infra estruta saude educação so promessas ate quando viveremos com esse governo com essa politica fraca de pao e circo.

  18. Fermina Daza Responder

    Querido Zé,

    Não queria fazer nenhuma forma de apologia aos feitos do Claudio, porque parece que aqui e hoje tudo tende a deslizar para interpretações político partidárias desnecessárias e irritantes. Mas o elogio é inevitável a alguém que consegue trazer Sebastião Tapajós para uma cidade do interior do Pará. Isso é uma façanha, pois até um dia desses Sebastião morava na Alemanha (não sei ainda mora), e os shows dele eram raros até mesmo na capital do estado.

    Sebastião é um gênio que consegue ir além das possibilidade do seu instrumento, reinventa o violão, desconstrói as regras musicais, cria compassos, forja sons, engana e encanta o ouvido e os olhos da platéia. Acho que deveríamos lutar pra que a música dele fosse o nosso patrimônio imaterial, e não a moda passageira do tecno-brega ou de qualquer outra artimanha pseudo-regional da indústria do entretenimento.

    Sei que, depois de lerem o parágrafo anterior, vão me chamar de elitista. E nisso vou me juntar ao Cláudio, já que essa é uma crítica que fazem também a ele.

    Creio que as críticas serão sempre feitas, até porque são gratuitas, mas não temos porque trazer, por exemplo, o Rubi, se já tem casas de shows que fazem isso. Temos mesmo é que trazer o Sebastião Tapajós, se não ninguém traz. Não comparo qualidades ou importâncias, pra mim tudo é cultura. A secretaria de cultura apenas amplia as opções, mostrando artistas que, em geral, o público não conhece.

    Por isso, deixo meus parabéns e minha admiração ao Claudio e sua equipe pelo trabalho de resistência e pioneirismo.

    Sinceramente,

    Fermina Daza (ferminadaza@bol.com.br)

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